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ONU. China salienta a sua "firme vontade" em relação a Taiwan

A China advertiu esta quinta-feira, nas Nações Unidas, para que as outras nações não subestimem a sua "firme vontade" em relação a Taiwan, garantindo ao mesmo tempo que Pequim prefere uma reunificação pacífica.

ONU. China salienta a sua "firme vontade" em relação a Taiwan
Notícias ao Minuto

00:35 - 22/09/23 por Lusa

Mundo China

O vice-presidente chinês, Han Zheng, sublinhou na Assembleia Geral da ONU a posição da China de que Taiwan é uma "parte inalienável" da China.

"Ninguém deve subestimar a forte determinação, vontade firme e poder do povo chinês para garantir a sua soberania e integridade territorial", frisou.

"Alcançar a reunificação completa da China é uma aspiração de todos os filhos e filhas da nação chinesa", acrescentou.

Han Zheng garantiu que Pequim continuará a "trabalhar pela reunificação pacífica com grande sinceridade e esforço".

Quase todos os estados reconhecem Pequim e não Taipé, mas os Estados Unidos são o aliado mais poderoso da ilha e, nomeadamente, fornecem-lhe apoio militar substancial.

China e Taiwan vivem como dois territórios autónomos desde 1949, altura em que o antigo governo nacionalista chinês se refugiou na ilha, após a derrota na guerra civil frente aos comunistas.

Algumas autoridades norte-americanas expressaram preocupação com o desejo da China de recuperar a ilha à força, especialmente se Taiwan declarar formalmente a independência.

Os especialistas acreditam que Pequim poderia aprender lições com a Ucrânia, um ano e meio após a invasão russa.

Relativamente a este conflito na Ucrânia, a China está a tentar posicionar-se como um país neutro, apesar do seu apoio declarado ao Kremlin.

Han Zheng apelou à "cessação das hostilidades e à retoma das negociações de paz" na Ucrânia.

"A China apoia todos os esforços conducentes a uma resolução pacífica da crise ucraniana e está pronta para continuar a desempenhar um papel construtivo" rumo à paz, assegurou.

O vice-presidente chinês reuniu-se com o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, no início desta semana, num novo esforço para acalmar a conturbada relação entre as duas potências.

Leia Também: Taiwan pede à China que ponha termo a "ações provocatórias"

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