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  • 30 SETEMBRO 2023
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Migrações. Memorando de entendimento com Tunísia "em curso", diz Itália

O ministro dos Negócios Estrangeiros italiano, Antonio Tajani, garantiu hoje que o Memorando de Entendimento (MOU) com a Tunísia sobre a contenção dos fluxos de migrantes em troca de financiamento não foi bloqueado pela União Europeia (UE).

Migrações. Memorando de entendimento com Tunísia "em curso", diz Itália

Tajani referiu hoje que os relatos sobre o acordo com a Tunísia ter sido bloqueado são "desprovidos de qualquer fundamento, talvez uma esperança de alguém".

“Estamos a avançar em Bruxelas para aplicar o memorando em todas as suas partes”, afirmou Tajani, que é também vice-primeiro-ministro italiano.

“Temos de estabilizar a situação na Tunísia, temos de parar os fluxos [migratórios] e o memorando vai nessa direção”, afirmou, acrescentando que “as reuniões estão em curso, o serviço de relações externas deu luz verde a muitas decisões, o Conselho ( Europeu) foi informado. Estamos a seguir em frente, não há bloqueio ao memorando".

A Tunísia é o país de origem de muitos dos migrantes e refugiados que fazem viagens perigosas, nomeadamente no Mar Mediterrâneo, em busca de segurança e de uma vida melhor na Europa.

A Itália fez da cooperação com países terceiros, como a Tunísia, um pilar central da sua estratégia para travar a migração irregular e desempenhou um papel de liderança na promoção do Memorando de Entendimento entre Tunes e a UE sobre o reforço da cooperação para limitar as partidas e as atividades dos gangues de contrabandistas em troca de financiamento.

Este memorando foi assinado durante uma visita à Tunísia, em meados de julho, da presidente da Comissão Europeia (CE), Ursula von der Leyen, da primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, e do primeiro-ministro holandês, Mark Rutte.

Houve alguns relatos sobre o bloqueio deste memorando por causa da oposição de membros da UE, incluindo o Alto Representante para Relações Exteriores e Política de Segurança da UE, Josep Borrell, e o bloco socialista, argumentando que a Tunísia não é um país suficientemente seguro para travar negociações.

Leia Também: OIM considera inútil prolongar detenção de migrantes em Itália

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