Blinken e vice-presidente chinês deverão reunir-se esta segunda-feira
O chefe da diplomacia norte-americana, Antony Blinken deverá reunir-se hoje com o vice-Presidente chinês, Han Zheng, à margem da Assembleia-Geral das Nações Unidas, noticiou a agência France-Presse, citando fonte do Departamento de Estado.

© Getty Images

Mundo EUA
A reunião decorre na véspera do início da Assembleia-Geral anual das Nações Unidas, em Nova Iorque, e acontece após o encontro em Malta, no sábado e domingo, entre o conselheiro de segurança nacional do Presidente Joe Biden, Jake Sullivan, e o chefe da diplomacia chinesa, Wang Yi.
"Os dois lados tiveram discussões francas, substantivas e construtivas", disse a Casa Branca em comunicado no fim de semana.
Um alto funcionário do executivo norte-americano, que pediu anonimato, especificou que a reunião durou um total de doze horas durante dois dias, e lembrou que a último encontro deste tipo, e a este nível, remonta ao mês de maio passado.
Por essa altura, na primavera, o Presidente norte-americano previu um "degelo" nas relações sino-americanas, que se tinham deteriorado em fevereiro, na sequência do sobrevoo dos Estados Unidos por um balão chinês.
A China e os Estados Unidos estão "empenhados em consultas" em determinadas áreas, em particular sobre "desenvolvimentos na política e na segurança na Ásia-Pacífico", segundo a fonte da Casa Branca.
Os Estados Unidos e a China renovaram o diálogo nos últimos meses com uma sucessão de visitas de altos funcionários americanos a Pequim, incluindo Antony Blinken.
Este diálogo poderá prenunciar um possível encontro entre Joe Biden e o Presidente chinês Xi Jinping na próxima cimeira da APEC (Cooperação Económica Ásia-Pacífico), em meados de novembro, em São Francisco (Califórnia), mas nem Washington nem Pequim confirmaram nesta fase.
Em fevereiro, as tensões entre a China e os Estados Unidos aumentaram com o sobrevoo do território americano por balões chineses, uma operação de espionagem segundo Washington.
As relações bilaterais ainda permanecem tensas, com as disputas comerciais, a expansão chinesa no Mar da China Meridional e a questão da ilha democrática autónoma de Taiwan a continuarem a ser obstáculos.
Leia Também: Rússia admite abandonar Tribunal Internacional de Justiça
Todas as Notícias. Ao Minuto.
Sétimo ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online.
Descarregue a nossa App gratuita.
Comentários
Regras de conduta dos comentários