Procurar

Rejeitada liberdade condicional a cúmplice de 'violador do Facebook'

Um tribunal sul-africano rejeitou a libertação condicional mediante pagamento de fiança da médica Nandipha Magudumana, implicada na fuga da prisão, em abril, de Thabo Bester, violador e assassino condenado, noticiou hoje a imprensa sul-africana.

Rejeitada liberdade condicional a cúmplice de 'violador do Facebook'

© Frikkie Kapp/Gallo Images via Getty Images

Lusa
11/09/2023 12:01 ‧ há 2 anos por Lusa

Na leitura da sentença, no Tribunal de Magistrados de Bloemfontein, centro do país, a magistrada sul-africana Estelle de Lange sublinhou o risco de fuga a julgamento pelos crimes de que é acusada na fuga prisional do seu alegado namorado.

"O tribunal conclui que nenhuma condição de fiança garantirá que será julgada. Quando foi presa, foi encontrada com o seu passaporte, que não continha registo da sua saída do país, apesar de ter passado por três postos fronteiriços", frisou, citada pela imprensa local.

A magistrada sul-africana considerou que Magudumana desempenhou um "papel central" na facilitação da fuga de Bester do centro correcional gerido por uma empresa de segurança privada britânica.

"Foi você quem alugou os veículos [de fuga]. Mesmo depois da queima do corpo de Katlego Bereng, você foi reclamar [o corpo] e chegou a ir à Justiça dizer que o falecido não tinha familiares, embora a sua mãe estivesse viva", salientou a magistrada.

Nandipha Magudumana e Thabo Bester foram detidos no início de abril na Tanzânia, a cerca de 10 quilómetros da fronteira com o Quénia, com vários passaportes falsos, juntamente com um nacional moçambicano, Zakaria Alberto, que terá facilitado a fuga do casal da África do Sul, segundo as autoridades sul-africanas.

A dupla enfrenta várias acusações, incluindo assassínio, fraude e violação de cadáver, segundo as mesmas fontes.

Magudumana e ex-funcionários prisionais são acusados de terem ajudado Bester a escapar do Centro Correcional de Mangaung, em Bloemfontein, em maio de 2022, onde fingiu a sua morte num incêndio encenado na cela de prisão com o corpo de uma vítima, entretanto já identificada pelas autoridades sul-africanas.

As autoridades prisionais pensaram que Bester tinha morrido depois de se ter incendiado atrás das grades, mas no final de março a polícia revelou que os testes de ADN tinham mostrado que o corpo carbonizado encontrado na sua cela não era o seu.

As suspeitas sobre a morte de Bester foram levantadas pela primeira vez no final do ano passado pela agência noticiosa comunitária sul-africana GroundUp.

Apelidado de o "violador do Facebook", Thabo Bester atraiu as suas vítimas através das redes sociais, antes de as violar e roubar, tendo pelo menos uma das vítimas sido morta. Em 2012, foi condenado a prisão perpétua por violação, roubo e homicídio.

Leia Também: Navio russo transportou equipamento militar dos EAU para África do Sul

Partilhe a notícia

Escolha do ocnsumidor 2025

Descarregue a nossa App gratuita

Nono ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.

* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com

Recomendados para si

Newsletter

Receba os principais destaques todos os dias no seu email.

IMPLICA EM ACEITAÇÃO DOS TERMOS & CONDIÇÕES E POLÍTICA DE PRIVACIDADE

Mais lidas

1

2

3

4

5

6

7

8

9

10