"Trabalhámos no sentido de uma declaração que fizesse uma referência específica à Ucrânia, mas não foi um resultado óbvio tendo em conta que todas as reuniões ministeriais terminaram sem uma declaração final. A [declaração final da cimeira] é uma declaração de compromisso, mas continuo a considerá-la importante neste contexto", afirmou aos jornalistas Giorgia Meloni, em Nova Deli, onde se realizou este fim de semana a 18.ª reunião do G20 (grupo das 19 maiores economias do mundo e União Europeia a que se juntou a partir de sábado a União Africana).
A declaração final da cimeira pede a "todos os Estados" que evitem "a ameaça ou o uso da força para tomar territórios", mas não condena a guerra na Ucrânia, iniciada em fevereiro de 2022 com a invasão do país pelas tropas russas.
Segundo Meloni, a cimeira conseguiu evitar "a narrativa calculista que separaria o Ocidente do resto do mundo" e demonstrou que os membros do G20 estão "atentos às necessidades dos países do Sul" e que não querem "conflitos entre os países do Norte e do Sul".
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