Em comunicado, o diretor regional para o Próximo Oriente e Norte de África da Federação Internacional das Sociedades da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho (FICV) disse que a organização está a mobilizar-se para "apoiar o Crescente Vermelho Marroquino".
"Não será uma questão de uma ou duas semanas, como a nossa região viu com o grande terramoto na Turquia e na Síria no início deste ano. Esperamos meses, senão anos, de resposta", alertou Hossam Elsharkawi.
As equipas do Crescente Vermelho Marroquino deslocaram-se imediatamente para o terreno para "avaliar a situação, apoiar as operações de busca e salvamento e prestar ajuda às populações afetadas em estreita coordenação com a FICV e as autoridades locais", sublinha o comunicado.
A ajuda é múltipla: "primeiros socorros, apoio psicológico e ajuda no transporte dos feridos para os hospitais", mas "as zonas mais afetadas são bastante remotas e montanhosas, portanto de difícil acesso", acrescenta.
A federação "está pronta para enviar equipas de emergência dentro de 24 a 48 horas, conforme necessário" e já contactou as sociedades da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho em África, no Médio Oriente e na Europa para obter ajuda.
"As próximas 24 a 48 horas serão críticas para salvar vidas. Os esforços de busca e salvamento serão a prioridade, claro, garantindo ao mesmo tempo que os sobreviventes sejam cuidados", acrescentou Caroline Holt, diretora global de operações da Federação Internacional da Cruz Vermelha e Crescente Vermelho.
"Sabemos o que esperar. Devemos tratar os mortos com dignidade, levar água potável à população e garantir que um desastre não se acrescente ao desastre: a higiene deve realmente ser mantida", disse ainda.
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