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Dezenas de réplicas esperadas em Marrocos. Risco de tsunami afastado

O último balanço das autoridades marroquinas aponta para pelo menos 600 mortos, mas os trabalhos para encontrar mais vítimas nos escombros continuam.

Dezenas de réplicas esperadas em Marrocos. Risco de tsunami afastado
Notícias ao Minuto

11:20 - 09/09/23 por Notícias ao Minuto

Mundo Marrocos

Apesar do forte impacto do sismo da noite passada em Marrocos, as autoridades já vieram garantir que é muito pouco provável que o chão volte a tremer da mesma forma, afastando-se a hipótese de um novo desastre natural.

O diretor do serviço de monitorização de atividade sísmica de Marrocos, Lahsen Mhanni, afirmou que "dezenas de réplicas serão registadas, mas serão de magnitude inferior à principal". "E, com o tempo, elas vão diminuir gradualmente até que a infraestrutura geológica volte a ficar equilibrada", disse Mhanni à televisão Al Jazeera.

O especialista acrescentou ainda que foi afastado o risco de tsunami na costa atlântica do país.

O mesmo diretor do serviço disse à 2M TV, uma televisão marroquina, citada pela Euronews, que este foi o sismo mais forte alguma vez registado no Norte de África. O mais forte até agora tinha ocorrido em 1960, quando um terramoto de magnitude de 5.8 atingiu a cidade marroquina de Agadir e provocou milhares de mortos.

A BBC refere que o epicentro situa-se numa zona remota nas montanhas do Alto Altas, uma região rural onde a população beneficia do turismo ecológico. Muitas das vítimas habitam nestas zonas mais isoladas, pelo que o número total de mortos poderá demorar algum tempo a ser contabilizado.

O sismo, de magnitude 6.8 na escala de Richter, causou 820 mortos e mais de 670 feridos, segundo o último balanço das autoridades marroquinas, que surgiu por volta das 11h00 deste sábado. O abalo foi registado pelas 23h11 de sexta-feira, de acordo com o Serviço Geológico dos Estados Unidos, que regista a atividade sísmica em todo o mundo.

O epicentro foi na localidade de Ighil, situada 63 quilómetros a sudoeste da cidade de Marraquexe.

Vários países e organizações já se ofereceram para ajudar a população e as autoridades marroquinas mas, em Marraquexe, os primeiros pedidos são para mais doações de sangue, para fazer face às necessidades dos serviços de emergência do país.

O abalo foi sentido em Portugal, com o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) a afirmar que este foi sentido com intensidade máxima III/IV, na escala de Mercalli modificada, nos concelhos de Castro Marim, Faro, Loulé, Portimão, Vila Real de Santo António (Faro), Cascais, Lisboa, Torres Vedras, Vila Franca de Xira (Lisboa), Almada, Setúbal e Sines (Setúbal).

Leia Também: Mais de 600 mortos em Marrocos após sismo sentido em Portugal

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