Ao apresentar a declaração de inocência ao tribunal, o ex-autarca de Nova Iorque e advogado de Trump também renunciou ao direito de comparecer a uma audiência de acusação marcada para 06 de setembro.
Trump e Giuliani estão entre as 19 pessoas acusadas num processo onde há 41 indícios de uma vasta conspiração para contrariar a vontade dos eleitores da Geórgia, que escolheram o democrata Joe Biden em vez do candidato republicano para Presidente dos EUA.
As 13 acusações contra Giuliani, associadas a outros problemas legais, assinalam a queda aparatosa de um homem que foi celebrado como "o presidente de câmara da América" após o ataque terrorista de 11 de setembro de 2001.
A Procuradora Distrital do Condado de Fulton, Fani Willis, disse que quer julgar os 19 arguidos em conjunto, mas as disputas legais já começaram, numa série de processos judiciais desde que a acusação foi apresentada, em 14 de agosto.
Vários dos acusados apresentaram moções para tentarem ser julgados sozinhos ou com um pequeno grupo de outros arguidos, enquanto outros estão a tentar transferir os seus processos para um tribunal federal.
Alguns pretendem ser julgados rapidamente, ao abrigo de uma regra do tribunal da Geórgia, que prevê que os seus julgamentos comecem no início de novembro, enquanto outros já estão a pedir ao tribunal que alargue os prazos.
Devido à "complexidade, amplitude e volume da acusação de 98 páginas", Giuliani pediu ao juiz, na petição de hoje, que lhe dê pelo menos 30 dias para apresentar moções, depois de receber dos procuradores informações sobre testemunhas e provas.
Normalmente, as moções prévias ao julgamento devem ser apresentadas no prazo de 10 dias após a acusação.
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