A vida que Lucy Letby, a enfermeira condenada a prisão perpétua pela morte de sete bebés e tentativa de assassinato de outros seis, conhecia até à sentença já não existe.
A sua casa foi vendida por pouco mais de 200 mil euros, conta o Mirror, e os gatos - Tigger e Smudge - de quem tanto gostava foram adotados por outras pessoas. Até os pais saíram da cidade de Hereford, onde viviam, para ir morar em lugar incerto.
Em entrevista ao Daily Mail, o novo dono do imóvel, que fica a cinco minutos de carro do Hospital Condessa de Chester, onde a enfermeira cometeu os crimes, disse que sabia quem era a anterior proprietária, mas que isso não lhe interessava.
"Estava ciente dos antecedentes da proprietária anterior quando a comprei. O agente imobiliário contou-me o que estava a acontecer, mas obviamente não tenho nada a ver com isso", realçou Dean Porter, o técnico de turbinas eólicas que comprou a habitação em 2019, antes de Lucy ser formalmente acusada dos crimes.
Como já era conhecido anteriormente, a enfermeira decidiu vender a casa onde vivia depois de ser suspensa do hospital e de ter sido detida pela primeira vez. Depois da venda, Lucy voltou para casa dos pais em Hereford, até ser detida e acusada dos homicídios, em 2020.
Logo nessa altura, os gatos foram entregues para adoção e os pais, Susan, de 63 anos, e Jonathan, de 77, deixaram a cidade natal e arrendaram um apartamento perto do tribunal onde decorreu o julgamento, o Manchester Crown Court.
Após a condenação da filha, o casal decidiu sair definitivamente de Hereford e ir viver para um local não divulgado, onde ninguém os reconheça.
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