"A RDC nega categoricamente as alegações de restrição das liberdades fundamentais, detenções arbitrárias e intimidação", afirmou o Ministério da Comunicação congolês num comunicado emitido quarta-feira à noite.
"As medidas tomadas pelas autoridades têm como objetivo manter a ordem pública, preservar a segurança dos cidadãos e prevenir quaisquer manifestações violentas", acrescentou.
O governo respondeu às acusações feitas esta semana pelo investigador sénior da HRW para o país, Thomas Fessy, de que "a recente onda de detenções e restrições das liberdades fundamentais pelas autoridades congolesas é dirigida contra os candidatos presidenciais da oposição e os seus altos funcionários".
As eleições gerais na RDCongo estão agendadas para 20 de dezembro próximo.
Em maio, a polícia congolesa lançou gás lacrimogéneo sobre manifestantes que protestavam contra o "processo eleitoral caótico", que vários líderes da oposição que convocaram os protestos consideravam estar em curso.
A polícia prendeu na altura dezenas de pessoas e causou pelo menos 30 feridos graves, incluindo uma criança, acusou a ONG de defesa dos direitos humanos.
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