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Ucrânia. Serviços secretos confirmam trabalhar para matar oficiais russos

Os serviços secretos militares ucranianos (GUR), uma estrutura do Ministério da Defesa da Ucrânia, confirmaram hoje estar a trabalhar ativamente para eliminar altos responsáveis militares russos, em retaliação pela invasão russa do país, em fevereiro de 2022.

Ucrânia. Serviços secretos confirmam trabalhar para matar oficiais russos
Notícias ao Minuto

18:46 - 21/08/23 por Lusa

Mundo Ucrânia/Rússia

"Não nomearemos os apelidos ou as unidades, mas estamos a falar de trabalho do GUR", disse o representante da estrutura Andri Yusov, numa entrevista à agência nacional de notícias Ukrinform, quando questionado sobre a existência de uma unidade dedicada a tal missão.

Yusov afirmou que a Federação Russa é "o inimigo número um" dos serviços secretos militares ucranianos e explicou que essa estrutura também atua noutros países, em cooperação com as respetivas autoridades, para fazer os responsáveis pela agressão militar russa pagar pelas suas ações contra a Ucrânia que, indica a ONU, já causaram a morte de pelo menos 9.000 civis ucranianos, embora salvaguardando que os números reais serão muito superiores.

Segundo o representante do GUR, os serviços secretos militares ucranianos estão agora a trabalhar ativamente para este objetivo.

"Há muitos criminosos de guerra e não faltará trabalho", comentou Yusov, acrescentando que algumas destas pessoas não irão a tempo de se entregar a um tribunal internacional ou comparecer perante a justiça ucraniana.

O diário britânico The Times publicou recentemente uma investigação sobre a existência de uma unidade do GUR ucraniano chamada "Xamã" que estará a trabalhar na eliminação de militares russos de altas patentes dentro da Rússia.

A ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro de 2022 pela Rússia na Ucrânia causou, de acordo com os mais recentes dados da ONU, a pior crise de refugiados na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

A invasão - justificada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia - foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.

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