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Harrison Ford 'batizou' cobra (e descoberta foi saída do 'Indiana Jones)

A nova espécie, 'Tachymenoides harrisonfordi', foi descoberta numa aventura do Peru. Ironicamente, a personagem de Indiana Jones, que odeia cobras, serviu de inspiração para o nome. O ator que interpreta o papel, Harrison Ford, reagiu à situação.

Harrison Ford 'batizou' cobra (e descoberta foi saída do 'Indiana Jones)
Notícias ao Minuto

12:30 - 18/08/23 por Notícias ao Minuto

Mundo Harrison Ford

Harrison Ford serviu, mais uma vez, para inspirar o nome de uma nova espécie, foi, esta semana, anunciado.

Em honra do trabalho que tem vindo a desenvolver ao longo dos anos para consciencialização de problemas ambientais, o protagonista de ‘Indiana Jones’ já foi inspiração para dar o nome a uma nova espécie de aranha e outra de formiga.

A nova descoberta, 'Tachymenoides harrisonfordi', foi feita durante uma expedição no Peru, numa zona onde os quatro investigadores responsáveis chegaram a ter ‘problemas’ com alegados traficantes de droga.

A descoberta foi anunciada na terça-feira, 15 de agosto. O principal investigador, Edgar Lehr, conta, citado pela CNN Internacional, que se lembrou do ator, de 81 anos. “Não seria porreiro dedicar esta nova espécie ao Harisson Ford? E engraçado também”, apontou, referindo-se ao “ódio” que a sua personagem em ‘Indiana Jones’ tem por cobras.

E o que diz Harrison Ford?

O ator não demorou a reagir - primeiro, em tom de brincadeira, e depois, reconhecendo a nomeação. "Estes cientistas continuam a batizar criaturas com o meu nome, mas são sempre aquelas que aterrorizam as crianças. Não percebo. Passo o meu tempo livre a fazer ponto cruz. Canto para os meus pés de manjericão para que eles não fiquem assustados com a noite", começou por referir, citado pelas publicações internacionais.

Num tom mais sério, falou sobre a descoberta, apontando que esta era "um lembrete de como ainda há muito para descobrir no mundo selvagem", assim como da pequena parte que os humanos ocupam no mundo. "Neste planeta, todos os destinos estão interligados e, neste momento, um milhão de espécies estão à beira do esquecimento. Temos um mandato existencial para consertar nosso relacionamento rompido com a natureza e proteger os lugares que sustentam a vida", rematou.

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Apesar de terem ido com guias, a zona onde a excursão decorreu, Junín e Cusco, locais que estão na ‘lista negra’ do Departamento de Estado dos EUA no que diz respeito a regiões para viajar.

Os cientistas tiveram de chegar ao local de helicóptero e levar mantimentos para três ou quatro semanas. Apesar de ser uma zona perigosa em termos de natureza, estes responsáveis terão descoberto que o perigo humano poderia ser maior. “Não pensei que fosse um problema porque estávamos num sítio tão isolado. Supus que não era do interesse dos narcotraficantes”, explicou Lehr. Mas enganou-se.

À imprensa, o investigador explica que entraram num campo com sinais de presença humana, mas assumiram que estava abandonado. Mais tarde, começaram a ouvir vozes de outros homens a interromper as suas comunicações via rádio – um sinal de que outras pessoas estavam próximas. Segundo a CNN, foi aí que o grupo detetou um drone que os observava.

O grupo pediu que os resgatassem, mas esta operação acabou por demorar quatro dias, devido às condições atmosféricas. “Tenho pena de toda a biodiversidade que se mantém desconhecida por causa da presença do narcotraficantes”, rematou.

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