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Serial killer vai morrer sozinho trancado numa caixa de vidro subterrânea

Robert Maudsley, que inspirou a personagem 'Hannibal Lecter' do filme 'Silêncio dos Inocentes', está na solitária desde 1979, ano em que matou três homens na prisão.

Serial killer vai morrer sozinho trancado numa caixa de vidro subterrânea
Notícias ao Minuto

15:31 - 26/07/23 por Notícias ao Minuto

Mundo Serial Killer

O serial killer mais perigoso do Reino Unido, Robert Maudsley, é o recluso que passou mais dias consecutivos em isolamento do mundo. Ao todo, são 44 anos, mais de 16.500 dias e, segundo o Mirror, serão ainda mais, uma vez que vai permanecer na solitária até morrer.

O britânico, que inspirou a personagem 'Hannibal Lecter', do filme 'Silêncio dos Inocentes', está trancado numa cela de vidro subterrânea desde 1979, ano em que matou três homens, dois na prisão e um num hospital psiquiátrico.

Robert Maudsley foi preso anos antes, em 1974, quando tinha apenas 21 anos, depois de matar o pedófilo condenado John Farrel, de 30.

Recentemente, Robert, que fez 70 anos no mês passado, pediu para lhe darem um periquito ou uma televisão. Mas os desejos do serial killer não foram atendidos.

O criminoso passa 23h por dia numa cela com aproximadamente 20 metros quadrados, protegida com vidro à prova de bala. Durante uma hora, Robert pode fazer exercício fora do espaço, mas não tem autorização para sequer falar com outros prisioneiros.

Dorme numa laje e tem uma mesa e uma cadeira feita de papelão. O lavatório é preso ao chão e há apenas uma fenda na cela, por onde lhe é entregue a comida.

Segundo os advogados de Defesa, o serial killer tinha 11 irmãos e viveu num orfanato católico em Merseyside. Quando tinha oito anos, os pais foram buscá-los e submeteram os filhos a anos de violentos abusos.

Aos 16 anos, Robert fugiu de casa, refugiou-se no mundo da droga e pagava o vício prostituindo-se. Um dos seus clientes era o homem que matou em 1974, John Farrel.

Até agora, o recorde mundial de mais tempo vivido em prisão domiciliária pertencia ao norte-americano Albert Woodfox, que viveu 43 anos em isolamento antes de ser solto, em 2016.

Leia Também: Pizza incrimina 'serial killer' que matou (pelo menos) três mulheres

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