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Governo da Estónia pede menor pressão a Kyiv sobre contraofensiva

O ministro da Defesa da Estónia, Hanno Pevkur, emitiu hoje um apelo internacional para a Ucrânia "não ser pressionada" com os resultados da anunciada contraofensiva militar e evitar "especulações" sobre a situação, em particular nos 'media'.

Governo da Estónia pede menor pressão a Kyiv sobre contraofensiva
Notícias ao Minuto

14:52 - 24/07/23 por Lusa

Mundo Guerra na Ucrânia

"Julgo que não há necessidade de pressão adicional sobre os ucranianos. Também se gostaria que o avanço fosse mais rápido. No entanto, isso não ajuda no campo de batalha, porque no campo de batalha é necessário tomar decisões sobre a situação", disse Pevkur.

O ministro da Defesa da Estónia reconheceu que as dificuldades e desafios que a Ucrânia enfrenta permitem todo o género de especulações sobre a contraofensiva, em particular nos 'media', e considerou que esse debate não favorece Kyiv.

"A discussão aberta sobre esta situação nos 'media' não ajuda. Ajudam mais armas e mais ajuda à Ucrânia para que estes rapazes, que estão a proteger o povo e o país ucraniano, façam o seu trabalho corretamente", acrescentou o ministro Pevkur em entrevista ao portal RBC Ukraine.

Após várias semanas a perspetivar a possibilidade de uma contraofensiva, a Ucrânia iniciou essa operação militar no início de junho. No entanto e até ao momento os resultados não parecem ser os aguardados pelas autoridades.

O Governo ucraniano afirmou hoje ter reconquistado mais de 16 quilómetros quadrados às forças russas na semana passada, no leste e no sul do país.

"Ao longo da semana (...), no setor de Bakhmut, foram libertados quatro quilómetros quadrados" e "12,6 quilómetros quadrados" no sul, disse à televisão ucraniana a vice-ministra da Defesa, Ganna Maliar citada pela Agência France Presse.

O Governo da Ucrânia difunde diariamente relatórios sobre a campanha em curso sendo que os dados sobre territórios reconquistados não podem ser verificados por entidades independentes ou jornalistas.

A Rússia, geralmente, não comenta os boletins de Kyiv sobre a contraofensiva ucraniana.

A ofensiva militar russa em curso no território ucraniano, lançada a 24 de fevereiro do ano passado, mergulhou a Europa naquela que é considerada a crise de segurança mais grave desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

Os aliados ocidentais da Ucrânia têm fornecido armas a Kyiv e aprovado sucessivos pacotes de sanções contra interesses russos para tentar diminuir a capacidade de Moscovo de financiar o esforço de guerra.

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