A mesma nota informou que os navios dos dois países realizaram exercícios de telecomunicações.
A Rússia, que é representada nos exercícios pelos caçadores de submarinos Admiral Tributs e Admiral Panteleyev e pelas fragatas Gromkiy e Otlichnyy, realizou treinos de tiro, contra um alvo de superfície, com peças de artilharia.
A esquadra russa é comandada pelo contra-almirante Valeri Kazakov, comandante da flotilha Primorye, que faz parte da Frota do Pacífico.
Quatro navios de guerra e um navio de apoio da Marinha do Exército de Libertação Popular, as Forças Armadas da China, estão a participar dos exercícios do lado chinês, incluindo os contratorpedeiros Qiqihar e Guiyang, as fragatas de mísseis guiados Zaozhuang e Rizhao e o navio de abastecimento Taihu.
Os exercícios decorrem até domingo.
"O principal objetivo destes exercícios é fortalecer a cooperação naval entre a Federação Russa e a República Popular da China, bem como apoiar a estabilidade e a paz na região da Ásia -- Pacífico", informou o lado russo.
Os exercícios, designados "Norte/Interação-2023", ocorrem apesar das crescentes repercussões económicas e humanitárias suscitadas pela invasão da Ucrânia pela Rússia.
A China afirma ser neutra no conflito, mas acusou os Estados Unidos e os seus aliados de provocarem a Rússia e reforçou a relação económica, diplomática e comercial com Moscovo.
Pequim recusou condenar a invasão da Ucrânia em fóruns internacionais, mas assegurou que não fornecerá armas para nenhum dos lados da guerra.
A China opera a maior marinha do mundo em número de cascos e supera em muito a marinha da Rússia em tamanho e capacidade técnica. As frotas e as forças aéreas dos dois países realizaram vários exercícios e manobras conjuntas desde a invasão da Ucrânia pela Rússia, no ano passado.
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