Forças navais da China e Rússia destroem mina flutuante em exercícios

As forças navais da China e da Rússia destruíram hoje o exemplar de uma mina flutuante e repeliram um ataque aéreo simulado, durante exercícios navais conjuntos no Mar do Japão, informou o ministério da Defesa russo.

Notícia

© Getty Images

Lusa
21/07/2023 09:26 ‧ 21/07/2023 por Lusa

Mundo

Mar do Japão

A mesma nota informou que os navios dos dois países realizaram exercícios de telecomunicações.

A Rússia, que é representada nos exercícios pelos caçadores de submarinos Admiral Tributs e Admiral Panteleyev e pelas fragatas Gromkiy e Otlichnyy, realizou treinos de tiro, contra um alvo de superfície, com peças de artilharia.

A esquadra russa é comandada pelo contra-almirante Valeri Kazakov, comandante da flotilha Primorye, que faz parte da Frota do Pacífico.

Quatro navios de guerra e um navio de apoio da Marinha do Exército de Libertação Popular, as Forças Armadas da China, estão a participar dos exercícios do lado chinês, incluindo os contratorpedeiros Qiqihar e Guiyang, as fragatas de mísseis guiados Zaozhuang e Rizhao e o navio de abastecimento Taihu.

Os exercícios decorrem até domingo.

"O principal objetivo destes exercícios é fortalecer a cooperação naval entre a Federação Russa e a República Popular da China, bem como apoiar a estabilidade e a paz na região da Ásia -- Pacífico", informou o lado russo.

Os exercícios, designados "Norte/Interação-2023", ocorrem apesar das crescentes repercussões económicas e humanitárias suscitadas pela invasão da Ucrânia pela Rússia.

A China afirma ser neutra no conflito, mas acusou os Estados Unidos e os seus aliados de provocarem a Rússia e reforçou a relação económica, diplomática e comercial com Moscovo.

Pequim recusou condenar a invasão da Ucrânia em fóruns internacionais, mas assegurou que não fornecerá armas para nenhum dos lados da guerra.

A China opera a maior marinha do mundo em número de cascos e supera em muito a marinha da Rússia em tamanho e capacidade técnica. As frotas e as forças aéreas dos dois países realizaram vários exercícios e manobras conjuntas desde a invasão da Ucrânia pela Rússia, no ano passado.

Leia Também: China e Rússia iniciam exercícios navais conjuntos no Mar do Japão

Partilhe a notícia

Produto do ano 2024

Descarregue a nossa App gratuita

Oitavo ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.

* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com
App androidApp iOS

Recomendados para si

Leia também

Últimas notícias


Newsletter

Receba os principais destaques todos os dias no seu email.

Mais lidas