Cerca de 40 réplicas foram sentidas pela população, sobretudo na parte oriental do país, com magnitudes que variam entre 3,5 e 5,4 na escala de Richter, notou o MARN, em comunicado.
As réplicas foram contabilizadas entre as 18:22 de terça-feira (01:22 de quarta-feira em Lisboa), quando ocorreu o sismo, e as 18:00 de quarta-feira (01:00 de hoje em Lisboa), acrescentou o Ministério, na mesma nota.
"Existe uma grande probabilidade de que continuem a ser registados eventos com magnitudes entre 3,8 e 5,0 nos próximos dias" e que "a probabilidade de um sismo de magnitude semelhante ou superior ao evento principal é muito baixa, embora a ocorrência não possa ser completamente excluída", salientou o MARN.
"A origem desta atividade sísmica é atribuída ao processo de subducção das placas tectónicas Cocos e Caraíbas e não representa uma ameaça de tsunami para El Salvador", referiu.
Depois do sismo mais forte, a Proteção Civil salvadorenha registou pelo menos seis aluimentos de terra em diferentes locais e danos em cinco edifícios, disse o diretor geral, Luis Amaya, numa conferência de imprensa, na quarta-feira.
Não há registo de vítimas mortais ou feridos, apontou.
O abalo ocorreu ao largo da costa do departamento oriental de Usulután, a 66 quilómetros a sul da praia de El Espino, e a uma profundidade de 51,48 quilómetros, de acordo com o centro de monitorização do MARN, acrescentando ter sido sentido nos países vizinhos da Guatemala, Honduras e Nicarágua.
Utilizadores das redes socais disseram que, em algumas zonas, a eletricidade e a rede telefónica foram cortadas, avançou a agência de notícias EFE.
A maioria dos sismos em El Salvador ocorrem nas águas do oceano Pacífico e a maior profundidade.
Em 2021, o país registou dois sismos, de 7,7 e 6,6 de magnitude na escala aberta de Richter.
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