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Mísseis entregues por França são capazes de atingir alvos na Rússia

Os mísseis de cruzeiro entregues pela França à Ucrânia são equivalentes aos já fornecidos pelo Reino Unido e aumentam a capacidade de Kiev atingir alvos dentro da Rússia.

Mísseis entregues por França são capazes de atingir alvos na Rússia
Notícias ao Minuto

16:19 - 11/07/23 por Lusa

Mundo Ucrânia/Rússia

Estes mísseis de cruzeiro - desenvolvidos em conjunto por França como SCALP e pelo Reino Unido como Storm Shadow - podmm ser lançado de um avião de caça e Londres já tinha anunciado o seu envio para a Ucrânia, para ajudar Kiev a resistir à invasão russa.

O Presidente francês, Emmanuel Macron, anunciou hoje, no primeiro dia da cimeira da NATO, que a França iria entregar à Ucrânia mísseis SCALP, numa decisão criticada pelo Kremlin, que ameaçou tomar "contra medidas".

Hoje, uma fonte militar francesa garantiu que os Scalp já estavam na Ucrânia, para que Kiev possa tirar proveito do seu alcance de mais de 250 quilómetros, o que lhe dá acesso às áreas a leste controladas pelas forças russas.

"É essencial que as forças ucranianas interrompam a logística e o comando e controlo russo", explicou Ivan Klyszcz, investigador do Centro Internacional de Defesa e Segurança (ICDS), na Estónia, para explicar a relevância destas armas.

Há vários meses que Kiev pedia este tipo de armas, procurando romper a resistência dos países ocidentais em fornecer armas com poder de atraque.

Com esses mísseis, o quartel-general da marinha russa no Mar Negro, localizado em Sevastopol, na Crimeia, fica agora ao alcance do fogo dos ucranianos, assim como várias cidades russas próximas à fronteira.

Londres insiste que estes mísseis devem "permitir à Ucrânia repelir as forças russas baseadas no território soberano da Ucrânia", nas palavras do ministro da Defesa britânico, Ben Wallace.

Quando, recentemente, mencionou o envio destes mísseis, o Presidente francês, Emmanuel Macron, disse que eles serão entregues "mantendo a clareza e a coerência" da doutrina ocidental, de permitir que a Ucrânia "defenda o seu território".

Leia Também: Ucrânia: Agência da ONU conta 5,1 milhões de deslocados internos

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