Kyiv espera que a cimeira da NATO em Vilnius, na Lituânia, que se realiza na terça e quarta-feira, deixe "claro" que "não há alternativa" à adesão da Ucrânia à Aliança Atlântica.
Esta posição foi partilhada por Mykhailo Podolyak, conselheiro presidencial da Ucrânia, que pediu que, até à eventual adesão, os parceiros da Ucrânia continuem a enviar armamento ao país.
"O que esperamos da Cimeira da NATO? Os líderes da Aliança em Vilnius devem deixar claro e firme: não há alternativa à adesão da Ucrânia à NATO. Os ucranianos na NATO são a pedra angular da segurança da Europa", começou por escrever Podolyak numa publicação divulgada no Twitter.
"A Ucrânia definitivamente tornar-se-á um membro da Aliança sem nenhum 'mas' ou atrasos burocráticos. Até lá: mais equipamentos, mais projéteis, mais armas", acrescentou.
What do we expect from the NATO Summit? The leaders of the Alliance in Vilnius should make it clear and firm: There is no alternative to Ukraine's membership in NATO. Ukrainians in NATO are the cornerstone of Europe's security. Ukraine will definitely become a member of the…
— Михайло Подоляк (@Podolyak_M) July 10, 2023
De realçar que, recentemente, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, reconheceu que não existe a unanimidade necessária para convidar a Ucrânia a aderir à Aliança enquanto não terminar a guerra entre russos e ucranianos, iniciada com a invasão da Rússia, a 24 de fevereiro de 2022.
Biden afirmou também que a Ucrânia "não está preparada" para aderir à NATO e que deve continuar a fazer reformas.
Com a perspetiva de a cimeira de Vílnius não produzir os resultados desejados, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, ainda não revelou se vai ou não participar na reunião na capital lituana.
Por sua vez, o Kremlin já avisou que a Rússia considerará a adesão como um perigo e reagirá de forma "suficientemente clara e firme".
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