"As vítimas pertenciam a duas famílias, que viajavam juntas quando ocorreu a explosão. Morreram todos", afirmou Omar Hassan Ali, oficial do exército somali na cidade de Buloburde, na região de Hiran, estado de Hirshabelle, citado pela agência Efe.
"O Al-Shebab costuma colocar minas nas estradas", acrescentou a fonte, embora o grupo armado não tenha por enquanto reivindicado a responsabilidade do atentado.
A explosão ocorreu quando as vítimas viajavam num tuk-tuk (veículo triciclo motorizado) na estrada que liga as cidades de Buloburde e Ji'bow.
O Presidente da Somália, Hassan Sheik Mohamud, anunciou uma "guerra total" contra o Al-Shebab em agosto de 2022 e, desde então, o exército somali tem levado a cabo ofensivas contra os terroristas, por vezes com a cooperação militar dos Estados Unidos da América e da Missão de Transição da União Africana na Somália (Atmis).
Em resposta, o grupo levou a cabo atentados de grande envergadura, como o duplo atentado com carro-bomba contra o Ministério da Educação em Mogadíscio, em 29 de outubro, que matou, pelo menos, 120 pessoas.
O Al-Shebab, afiliado desde 2012 da Al-Qaida, controla militarmente as zonas rurais do centro e do sul da Somália e ataca com frequência várias grandes cidades do país, assim como países vizinhos como o Quénia e a Etiópia.
A Somália vive em estado de guerra e caos desde 1991, quando o ditador Mohamed Siad Barre foi derrubado, deixando o país sem um governo efetivo e nas mãos de milícias islamitas e senhores da guerra.
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