A votação de hoje encerrou três dias de debate e confirmou o apoio dos 158 deputados do partido Nova Democracia (ND), do conservador Mitsotakis, avançou a televisão pública Skai.
Os 142 deputados da oposição formada pela coligação da esquerda radical (Syriza), o Partido Socialista (Pasok), o Partido Comunista da Grécia (KKE), e outras formações pequenas, incluindo o partido de extrema-direita Espartanos e o partido ultraconservador Solução Grega, cumpriram as previsões.
Mitsotakis interveio perante a oposição para apresentar o seu programa de governo.
Em resposta, o porta-voz do Syriza, Sokratis Famellos, defendeu que a vitória do ND "não é uma vitória da maioria social".
Além disso, criticou o Executivo pela gestão da pandemia, com mais de 37.000 mortes e destacou que a Grécia "teve o quilowatt/hora mais caro da Europa em 2022", "a segunda maior taxa de desemprego da UE" e "a segunda maior taxa de desemprego juvenil" na Europa.
Mitsotakis respondeu ao Syriza que a coligação perdeu as eleições porque "acenaram com um espantalho que não existe" e enfatizou que os deputados da ND são "patriotas de ações, não de palavras".
O primeiro-ministro grego também anunciou uma nova lei que, segundo disse, tornará mais fácil o voto para todos os cidadãos gregos residentes no exterior "para que possam participar da vida política da pátria, onde quer que estejam".
Os conservadores de Kyriakos Mitsotakis obtiveram a maioria absoluta nas eleições legislativas de 25 de junho na Grécia, permitindo-lhe iniciar um novo mandato como primeiro-ministro do país.
Leia Também: Grécia considera "inconcebível" eventual retirada da agência Frontex