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Pelo menos três mortos em ataque contra coluna da missão da ONU no Mali

Pelo menos três pessoas morreram num ataque ocorrido quinta-feira contra uma coluna logística da missão das Nações Unidas no Mali (Minusma), anunciou hoje o contingente da organização.

Pelo menos três mortos em ataque contra coluna da missão da ONU no Mali
Notícias ao Minuto

20:07 - 07/07/23 por Lusa

Mundo Mali

Segundo a Minusma, na rede social Twitter, uma das suas colunas foi alvo de dois ataques na quinta-feira na zona de Ansongo, no leste do país.

O primeiro dos ataques provocou "três mortos e 11 feridos civis, dois dos quais ficaram em estado grave".

Os 'capacetes azuis', salienta-se na mensagem, "responderam aos dois ataques sem perdas".

A Minusma está a tratar da sua saída do país, o que deverá ocorrer antes do final do ano, em resultado da recente escalada das tensões políticas com o Governo maliano.

No final de junho, o Conselho de Segurança da ONU aprovou uma resolução que estabeleceu o fim da Minusma, que conta atualmente com cerca de 13.000 'capacetes azuis'.

A junta militar do Mali, chefiada por Assimi Goita, tinha exigido a partida "imediata" das tropas e recebeu esta semana o plano de retirada da Minusma.

As relações de Bamaco com a Minusma foram afetadas por um relatório da ONU sobre o massacre de mais de 500 pessoas em março de 2022 na cidade de Moura (centro), que apontava o exército maliano como o principal responsável.

O governo rejeitou "firmemente" o relatório e afirmou que as imagens de satélite obtidas pelos investigadores constituem um crime de "espionagem".

Nos últimos meses, Goita já tinha colocado a Minusma no centro das atenções, apelando a uma maior cooperação com o exército na realização das suas operações contra a ameaça terrorista, especialmente dos movimentos ligados à Al-Qaida e ao grupo extremista Estado Islâmico.

A missão tem 'capacetes azuis' destacados no país desde 2013, embora as relações se tenham deteriorado na sequência dos golpes de Estado liderados por Goita em agosto de 2020 e maio de 2021 e dos adiamentos da junta para o estabelecimento de um calendário eleitoral para uma transição democrática.

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