O tiroteio ocorreu no campo de refugiados de Cox's Bazar, onde vivem quase um milhão de 'rohingyas', uma minoria muçulmana em fuga da perseguição pelo Exército birmanês, que culminou num êxodo populacional em 2017.
Os participantes no tiroteio fugiram antes de as forças policiais terem chegado ao local.
Os mortos do tiroteio de hoje tinham entre 16 e 24 anos, de acordo com fontes policiais, que disseram estar convencidos de que o tiroteio envolveu membros de uma milícia que luta contra o Exército birmanês com presença em Bangladesh na forma de uma máfia.
No ano passado, organizações civis acusaram membros dessa milícia de assassinar o ativista local e presidente da Sociedade Arakan Rohingya para a Paz e os Direitos Humanos, Mohib Ullah.
Nessa altura, a família de Ullah acusou essa milícia de se querer tornar uma força dominante dentro dos acampamentos, através de uma campanha de violência contra líderes comunitários.
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