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Titan caiu "como uma flecha no fundo do mar", crê especialista espanhol

Especialista defende que Titan sofreu uma falha elétrica que provocou uma queda em flecha do submersível.

Titan caiu "como uma flecha no fundo do mar", crê especialista espanhol
Notícias ao Minuto

09:22 - 07/07/23 por Notícias ao Minuto

Mundo Titan

Fragmentos e possíveis restos humanos recuperados do submersível Titan, a 4.000 metros de profundidade, estão já a ser analisados por cientistas norte-americanos e serão fundamentais para se tentar perceber o que se passou para que o submersível tivesse sofrido uma implosão.

Há muitas questões em aberto, mas o trabalho da Guarda Costeira dos EUA e das autoridades canadianas forneceu uma série de dados que permitem aos especialistas fazer uma descrição aproximada do que aconteceu.

É com esses dados que o especialista espanhol José Luis Martín tira as suas próprias conclusões e explica ao Nius Diario aquilo que poderá ter acontecido. 

José Luis Martín é engenheiro, especialista em marinha mercante e submarinos. O espanhol trabalhou há 30 anos como chefe de máquinas num submarino turístico de passageiros e, desde então, este tipo de submersível tornou-se a sua paixão.

Segundo as informações a que teve acesso sobre o Titan, o espanhol conclui que "o submarino se movia na horizontal, de forma estável" até que "uma falha elétrica, deixou o Titan sem propulsão".

"A falta de propulsão, o peso dos passageiros e do piloto (cerca de 400 quilos), que se concentravam na parte da frente junto à 'vigia'" fez com que o "submarino tenha caído como uma flecha no fundo do mar, sem qualquer possibilidade de manobra com os elementos de controlo e de segurança avariados".

"Ao cair nas profundezas do oceano, o casco resistente foi sujeito a um súbito aumento de pressão (que não era proporcional à profundidade na altura) e ocorreu uma forte compressão da embarcação que continha os turistas e o piloto".

A rapidez da queda fez com que a contração do casco do submarino fosse instantânea, que causou a morte imediata dos seus tripulantes, crê este especialista.

Recorde-se que a Guarda Costeira dos Estados Unidos continua a investigar o caso, de forma a apurar o que é que correu mal nesta expedição.

Apesar de ter um alerta a dar conta de que todas as expedições foram canceladas, a página que anuncia as missões comerciais e de carácter científico até aos destroços do Titanic continua ativa no site da OceanGate, mais de duas semanas após o desastre.

Leia Também: OceanGate suspende todas as "operações comerciais e de exploração"

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