As três últimas embarcações a chegar, acompanhadas pela polícia aduaneira e guarda costeira, partiram de Mahdia e Sfax na Tunísia, com 42, 27 e 48 pessoas.
Segundo a agência Ansa, duas das pessoas que desembarcaram durante a madrugada disseram que a embarcação onde seguiam tinha naufragado e que tinham sido resgatados por outro barco que levava 29 pessoas e que foi mais tarde intercetado pelas autoridades e escoltado até ao porto.
Os dois sobreviventes disseram também que alguns dos seus companheiros de viagem iniciais tinham sido resgatados por um navio tunisino, enquanto outros estavam desaparecidos no mar.
Entretanto, o ministro do Interior italiano, Matteo Piantedosi, disse hoje que esteve reunido com o ministro da Justiça, Carlo Nordio, com o objetivo de "tornar mais eficaz o sistema de deportação dos imigrantes irregulares".
A ideia é "criar centros de detenção nos locais mais próximos da fronteira para avaliar a existência de pré-requisitos para o reconhecimento do estatuto de refugiado".
Os centros de detenção deverão ficar localizados na Sicília e Calábria, incluindo possivelmente Lampedusa onde se encontravam hoje mais de 3.000 migrantes e refugiados, bastantes mais do que a capacidade do centro que é de 400 pessoas.
Desde início do ano quase 65 mil migrantes e refugiados chegaram a Itália, por mar.
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