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Preços de 'merchandising' do Grupo Wagner disparam após rebelião falhada

Um emblema custava 294 rublos (cerca de 3€) na semana entre 18 e 25 de junho. Já no período de 25 a 29 de junho, o valor aumentou para 525 rublos (5,50€).

Preços de 'merchandising' do Grupo Wagner disparam após rebelião falhada
Notícias ao Minuto

19:03 - 29/06/23 por Notícias ao Minuto

Mundo Rússia

Os preços do 'merchandising' do Grupo Wagner dispararam após a rebelião falhada dos mercenários, na semana passada. Segundo a agência de notícias Reuters, um emblema do símbolo do grupo liderado por Yevgeny Prigozhin - uma caveira num fundo preto e vermelho - é o preferido dos consumidores.

Este acessório, vendido no site de vendas online russo Wildberries, custava 294 rublos (cerca de 3€) na semana entre 18 e 25 de junho. Já no período de 25 a 29 de junho, o valor aumentou para 525 rublos (5,50€).

Já uma t-shirt preta com a imagem de um mercenário passou de 1.236 rublos (13€) para 1.650 rublos (cerca de 17€).

Nos sites Wildberries e Ozon há ainda outros objetos alusivos ao Grupo Wagner, como porta-chaves, canetas, chapéus e canecas.  

Recorde-se que Yevgeny Prigozhin protagonizou uma sublevação armada contra as autoridades russas no passado fim de semana, entre sexta-feira à noite e sábado à tarde, que abalou a Rússia.

Durante menos de 24 horas, os mercenários tomaram várias instalações militares na cidade estratégica de Rostov, no sudoeste do país, e percorreram centenas de quilómetros em direção a Moscovo, antes de Prigozhin pôr fim à rebelião, em troca de imunidade prometida pelo Kremlin para ele e para os seus combatentes, obtida num acordo mediado pelo Presidente bielorrusso, Alexander Lukashenko.

Esta crise representou o maior desafio com que Putin, que classificou os acontecimentos como "uma traição", se viu confrontado desde que chegou ao poder, no final de 1999.

Após estes acontecimentos, Moscovo optou por prescindir dos serviços do grupo Wagner na guerra de ocupação que trava na Ucrânia, mas os seus elementos continuarão contratados em África.

Leia Também: Grupo Wagner continua em Lugansk mas "não participa nas hostilidades"

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