Passaram cinco dias desde que o líder do grupo Wagner, Yevgeny Prigozhin, lançou uma rebelião na Rússia. Ainda que esta "marcha pela justiça" - como lhe chamou - tenha durado cerca de 24 horas, foi o suficiente para fazer 'tremer' o presidente da Rússia, Vladimir Putin, e para centrar todas as atenções em Moscovo, mesmo depois do seu fim.
Ontem, o chefe de Estado da Bielorrússia, Aleksandr Lukashenko, acabou por confirmar a chegada de Prigozhin a território bielorrusso, tendo ainda revelado que ofereceu ao grupo Wagner uma base militar abandonada no país.
O dia ficou também marcado por um ataque com mísseis a Kramatorsk, tendo sido confirmados, segundo o mais recente balanço, pelo menos 11 mortos e dezenas de feridos.
Hoje, chega a Moscovo o enviado do Papa para a guerra na Ucrânia, o cardeal italiano Matteo Zuppi.