Corno de África. 3,3 milhões de pessoas precisam de assistência urgente

Esse facto levou a Portugal com ACNUR a lançar uma nova campanha de angariação de fundos.

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Notícias ao Minuto
22/06/2023 18:04 ‧ 22/06/2023 por Notícias ao Minuto

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Portugal com ACNUR

"A grave situação de fome e seca no Corno de África colocou cerca de 3,3 milhões de pessoas refugiadas e deslocadas internamente em necessidade urgente de assistência humanitária". Quem o diz é a Portugal com ACNUR, o parceiro nacional da Agência da ONU para os Refugiados, em comunicado enviado às redações.

Em causa está um valor "recorde" nesta zona do continente. Isto porque, entre janeiro de 2022 e março deste ano, "cerca de 1,94 milhões de pessoas deslocaram-se internamente na Etiópia e Somália, dois dos países mais afetados", explica a fonte citada.

Esta crise humanitária, elabora a mesma nota enviada às redações, também tem assumido "contornos expressivos e preocupantes" ao nível dos refugiados - visto que mais de 280 mil pessoas atravessaram as fronteiras da Somália e Sudão do Sul e refugiaram-se em zonas do Quénia e da Etiópia, também elas "já muito fragilizadas pela seca longa e profunda".

Importa lembrar que, nos tempos que correm, vivencia-se no Corno de África, que engloba países como Etiópia, Somália e Quénia, a "mais longa e severa seca em 40 anos, e que afeta já 2,6 milhões de refugiados e deslocados internos". Só na Somália, 607.300 pessoas foram recentemente deslocadas "devido à insegurança persistente e à seca", com a situação a deteriorar-se ao longo do último ano. 

"Trata-se de uma situação dramática que deu origem a uma crise humanitária sem precedentes nesta zona do globo, e que deverá persistir durante o ano de 2023: com o agravamento das alterações climáticas, duplica a fome, duplicam as pessoas deslocadas e duplica a urgência de proteção e assistência do ACNUR", defende a organização, no presente comunicado.

Por esses motivos, a Portugal com ACNUR lançou uma nova campanha, 'A Fome está a Duplicar', apelando ao donativo para fazer face a esta emergência e ajudar a alcançar o montante de 137 milhões de dólares (cerca de 126 milhões de euros) internacionalmente.

Leia Também: FMI anuncia 100 mil milhões para distribuir pelos países mais pobres

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