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EUA, Coreia do Sul e Japão condenam disparos de mísseis norte-coreanos

Os Estados Unidos, Japão e Coreia do Sul, numa declaração conjunta rara, condenaram hoje o recente disparo de dois mísseis norte-coreanos que caíram na zona económica exclusiva do Japão (ZEE).

EUA, Coreia do Sul e Japão condenam disparos de mísseis norte-coreanos
Notícias ao Minuto

18:44 - 15/06/23 por Lusa

Mundo Mísseis

De acordo com o texto, divulgado pela Casa Branca, estes disparos "violam claramente muitas resoluções do Conselho de Segurança das Nações Unidas", denunciaram os três países, acrescentando que a sua cooperação não seria "perturbada por provocações".

O Governo norte-americano -- na estratégia para enfrentar a ameaça norte-coreana, mas também para fazer frente às ambições da China -- tem incentivado a aproximação em curso entre o Japão e a Coreia do Sul, cujas relações têm sido muito difíceis.

O comunicado conjunto condenando os lançamentos de mísseis foi emitido também por ocasião de uma reunião no Japão entre os conselheiros de segurança nacional dos três países, que "discutiram formas de fortalecer a cooperação trilateral", de acordo com o texto divulgado.

O conselheiro de Segurança Nacional dos EUA, Jake Sullivan, em comunicado separado sobre a reunião, disse que também foram discutidos temas relacionados com os conflitos no Mar do Sul da China, um dos pontos estratégicos mais sensíveis do planeta, bem como os conflitos no Estreito de Taiwan.

Sullivan lembra que o Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, pretende organizar nos próximos meses uma cimeira tripartida em Washington, com líderes japoneses e sul-coreanos.

A Coreia do Sul sofreu com a brutal colonização da península coreana pelo Japão entre 1910 e 1945.

Em 2018, a justiça sul-coreana ordenou que as empresas japonesas pagassem indemnizações pelo trabalho forçado infligido a muitos coreanos durante a era colonial, provocando uma série crise diplomática.

No entanto, Seul apresentou em março um plano de compensação que não prevê a participação financeira obrigatória do Japão.

Os dois países também retomaram relações comerciais e voltaram a organizar reuniões regulares entre os seus líderes.

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