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"PiS mata". Protestos na Polónia exigem liberalização da lei do aborto

Os polacos que exigem a liberalização da lei do aborto protestaram hoje em Varsóvia e noutras cidades polacas, depois de uma grávida de cinco meses morrer de septicemia, a morte mais recente desde o endurecimento da lei do aborto na Polónia.

Notícias ao Minuto

23:00 - 14/06/23 por Lusa

Mundo Polónia

Os manifestantes expressaram a sua revolta contra o partido governista, Lei e Justiça, ou PiS, pelas mortes em maternidades nos últimos dois anos.

Os casos envolveram hospitais que recusaram interromper a gravidez devido à presença de batimentos cardíacos dos fetos, mesmo quando a saúde das mulheres corria perigo.

"PiS mata", lia-se num cartaz de protesto em Varsóvia, onde centenas reuniram-se em torno de um monumento ao astrónomo renascentista Nicolau Copérnico.

A mulher de 33 anos morreu no mês passado no hospital João Paulo II em Nowy Targ, no sul da Polónia, um hospital de uma região conservadora da nação de maioria católica.

A mulher, Dorota Lalik, que chegou ao hospital depois de romper a bolsa, foi instruída a deitar-se com as pernas para cima, pois os médicos esperavam que assim recuperasse, e acabou por desenvolver uma septicemia e morrer três dias depois, em 24 de maio.

De acordo com a lei atual do país, as mulheres têm direito ao aborto apenas em casos de violação ou incesto ou se houver ameaça à vida ou saúde.

As autoridades governamentais enfatizaram esta semana que a lei não foi, portanto, a causa da morte da mulher, que as mulheres têm direito ao aborto legal nesses casos e que o hospital violou o direito ao aborto legal.

Leia Também: Cerca de 500 mil pessoas manifestam-se na Polónia contra o governo

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