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Londres confirma "importantes operações" das forças ucranianas
O Ministério da Defesa britânico confirmou que as forças ucranianas fizeram nas últimas 48 horas "importantes operações" militares em várias partes do leste e sul do país.
© Getty Images
Mundo Ucrânia
Esta avaliação foi publicada menos de 24 horas depois de o Presidente russo, Vladimir Putin, declarar que a Ucrânia lançou a esperada contraofensiva.
De acordo a avaliação, divulgada hoje na rede social Twitter, "as forças ucranianas realizaram bons avanços em algumas zonas onde conseguiram transpor a primeira linha das forças russas", enquanto noutras "o progresso foi mais lento".
Sobre a Rússia, Londres percecionou "um desempenho misto" na resposta a estas novas operações. Apesar de algumas unidades estarem a efetuar "manobras de resposta fiáveis", outras "retiraram-se, desordenadas" e viram-se obrigadas a atravessar os seus próprios campos de minas, o que causou "baixas" entre as forças russas, segundo o Ministério da Defesa britânico.
(3/4) Russian performance has been mixed: some units are likely conducting credible manoeuvre defence operations while others have pulled back in some disorder, amid increased reports of Russian casualties as they withdraw through their own minefields.
— Ministry of Defence 🇬🇧 (@DefenceHQ) June 10, 2023
Londres assegurou que a Força Aérea russa se mostrou "inusualmente ativa" durante as últimas horas, especialmente no sul da Ucrânia, mas está por saber "se os ataques aéreos foram eficazes".
Este comentário acontece depois de, na sexta-feira, o Presidente russo dar por iniciada a contraofensiva da Ucrânia para recuperar o território perdido na guerra, iniciada por Moscovo em fevereiro de 2022.
"Podemos afirmar absolutamente que esta contraofensiva ucraniana começou e isto evidencia-se pelo uso de reservas estratégicas", afirmou Putin, na cidade de Sochi, no extremo sudoeste da Rússia.
Embora Putin assegurasse, na ocasião, que todas as ofensivas ucranianas fracassaram, reconheceu igualmente que as Forças Armadas da Ucrânia têm um notável potencial ofensivo, noticiou a agência russa Tass.
Leia Também: AO MINUTO: Situação humanitária "extremamente pior"; 3 mortos em Odessa
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