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Polícia liberta hotel na Somália atacado por grupo armado

As forças da segurança da Somália libertaram um hotel na capital, Mogadíscio, atacado na noite de sexta-feira por um grupo armado de fundamentalistas islâmicos, avançou hoje a imprensa local.

Polícia liberta hotel na Somália atacado por grupo armado
Notícias ao Minuto

06:41 - 10/06/23 por Lusa

Mundo Somália

"As forças de segurança puseram fim às milícias que realizaram um ataque terrorista mortal contra o hotel Pearl Beach", na praia de Lido, no sul de Mogadíscio, referiu a televisão pública somali SNTV, que acrescentou que "muitos civis" foram resgatados.

A informação foi confirmada pela agência de notícias oficial somali SONNA, mas nenhum dos dois média referiu a existência de qualquer vítima mortal ou feridos no ataque, reivindicado pelo grupo Al-Shebab, filiado na Al-Qaeda.

O Al-Shebab, ligado ao grupo fundamentalista islâmico Al-Qaida, que procura derrubar o governo central da Somália desde há 15 anos, sublinhou que o ataque teve como alvo um local frequentado por dirigentes governamentais.

Já em agosto de 2020, o Al-Shebab tinha atacado um outro hotel na mesma praia, causando a morte a 10 civis e um agente da polícia. Na altura foram necessárias quatro horas para as forças de segurança recuperarem o controlo do estabelecimento.

Também na sexta-feira, pelo menos 22 pessoas foram mortas pela deflagração de munições não explodidas, que estavam num local a cerca de 120 quilómetros a sul de Mogadíscio, informou um subcomissário policial, Abdi Ahmed Ali.

"Houve uma catástrofe perto de Qoryooley, crianças inocentes foram mortas por uma explosão de obuses de morteiro", acrescentou, em conferência de imprensa.

O subcomissário não avançou de onde tinham vindo as munições, nem quando tinham sido guardadas ou colocadas no local.

Abdi Ahmed Ali solicitou às autoridades ajuda "para retirar munições não explodidas da região" e "evitar estas catástrofes".

A Somália vive em estado de guerra e caos desde 1991, quando o ditador Mohamed Siad Barre foi derrubado, deixando o país sem um governo efetivo e nas mãos de milícias islâmicas e senhores da guerra.

Nos últimos meses, a Somália intensificou as ofensivas contra o Al-Shebab, com o apoio de clãs e milícias locais, no âmbito de uma série de decisões tomadas pelo Presidente Hassan Shaykh Mohamud, que se comprometeu, na sua tomada de posse, a colocar a luta contra o terrorismo no centro dos seus esforços para estabilizar o país.

Leia Também: Somália anuncia saída de 2.000 soldados da missão da União Africana

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