Numa conferência de imprensa sobre a próxima cimeira entre a UE, a América Latina e as Caraíbas, Borrell sublinhou que o Brasil "deixou muito clara a rejeição da invasão da Ucrânia", manifestada por voto na ONU.
Em 23 de fevereiro, o Brasil votou a favor de uma resolução na Assembleia-Geral da ONU que exige a "retirada imediata" das tropas russas da Ucrânia e que pede "uma paz abrangente, justa e duradoura".
O alto representante para a Política Externa da UE, questionado sobre afirmações do Presidente brasileiro, Luís Inácio Lula da Silva, próximas de Moscovo, reconheceu: "[Houve] posições sobre as quais discordámos, que foram objeto de qualificação posterior, mas creio que refletem a vontade de contribuir para a procura da paz".
A ofensiva da Rússia contra a Ucrânia, lançada em 24 de fevereiro de 2023, mergulhou a Europa naquela que é considerada como a crise de segurança mais grave desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
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