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Cerca de 42 mil pessoas em risco após colapso da barragem de Kakhovka

Segundo o secretário da Organização das Nações Unidas (ONU) para Assuntos Humanitários, Martin Griffiths, "a magnitude da catástrofe só será totalmente percebida nos próximos dias".

Cerca de 42 mil pessoas em risco após colapso da barragem de Kakhovka
Notícias ao Minuto

08:57 - 07/06/23 por Notícias ao Minuto

Mundo Guerra na Ucrânia

Cerca de 42 mil pessoas correm o risco de inundações em zonas ao longo do rio Dnipro, após o colapso da barragem de Kakhovka, ocorrida na terça-feira, avançaram as autoridades ucranianas, revelando que se espera que, esta quarta-feira, as inundações cheguem ao pico.

Os dados foram divulgados após o secretário da Organização das Nações Unidas (ONU) para Assuntos Humanitários, Martin Griffiths, ter alertado, na noite de ontem no Conselho de Segurança, que a destruição da barragem terá "consequências graves e de longo alcance para milhares de pessoas no sul da Ucrânia" .

Griffiths assumiu que o cenário de destruição pode fazer com que "ambos os lados da linha de frente" percam as suas "casas, alimentos, água potável e meios de subsistência".

"A magnitude da catástrofe só será totalmente percebida nos próximos dias", afirmou, citado pelo Sky News, acrescentando que "a destruição da barragem é possivelmente o incidente mais significativo de danos à infraestrutura civil desde o início da invasão russa da Ucrânia em fevereiro de 2022".

De recordar que cerca de 900 pessoas foram retiradas da região de Kakhovka, incluindo 17 resgatadas de telhados, já que a água atingiu 12 metros de altura. As autoridades preveem que o nível da água comece a baixar dentro de três dias.

As autoridades ucranianas disseram estar a retirar mais de 17 mil pessoas das áreas afetadas. A barragem de Kakhovka é uma estrutura fundamental no sul da Ucrânia que fornece água à Crimeia, a península anexada pela Rússia em 2014.

Considerada no início da invasão como um alvo prioritário para os russos, esta barragem hidroelétrica no rio Dniepre está agora na linha da frente entre as regiões controladas por Moscovo e o resto da Ucrânia.

Leia Também: Ucrânia. Pelo menos 7 desaparecidos após destruição parcial de barragem

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