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  • 24 SETEMBRO 2023
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Rússia diz ter repelido "ofensiva em larga escala" da Ucrânia

A Rússia disse hoje ter repelido uma "ofensiva em larga escala" ucraniana na região de Donetsk, no domingo, na qual 250 militares ucranianos foram mortos e dezenas de veículos de combate ucranianos foram destruídos.

Rússia diz ter repelido "ofensiva em larga escala" da Ucrânia

Até ao momento, as autoridades ucranianas não confirmaram qualquer ofensiva em Donetsk, uma das quatro regiões do leste da Ucrânia que a Rússia anexou ilegalmente no outono passado.

"Na manhã de 04 de junho, o inimigo lançou uma ofensiva em grande escala em cinco setores da frente na direção de Yuzhnodonetsky", disse o Ministério da Defesa russo, em comunicado.

"O inimigo não alcançou o seu objetivo, não conseguiu", acrescentou. Na mesma nota, o Ministério indicou que o exército ucraniano liderou esta ofensiva com seis batalhões mecanizados e dois batalhões de tanques

O porta-voz do Ministério, Igor Konashenkov, disse que 250 militares ucranianos foram mortos e 16 tanques, três veículos de combate e 21 blindados ucranianos foram destruídos.

Um vídeo publicado pelo Ministério na plataforma Telegram mostra alegados veículos blindados ucranianos, filmados do ar, a serem destruídos pelas forças russas.

Numa rara menção à presença dos principais líderes militares da Rússia em operações no campo de batalha, Konashenkov disse que o chefe do Estado-Maior das Forças Armadas Russas, general Valery Gerasimov, "estava num dos postos de comando avançados".

A menção surgiu depois das críticas do chefe do grupo paramilitar russo Wagner, Yevgeny Prigozhin, de que os principais líderes militares não têm sido vistos na frente de batalha nem assumido o controlo ou responsabilidade pelas operações militares na Ucrânia.

Há meses que Kiev afirma estar a preparar-se para uma grande ofensiva contra as forças de ocupação de Moscovo, numa tentativa de reconquistar territórios perdidos desde a invasão russa, que começou em fevereiro de 2022.

Num vídeo divulgado no domingo, os líderes militares ucranianos disseram que não haveria qualquer anúncio público sobre o início da ofensiva.

A invasão militar russa no território ucraniano, lançada em 24 de fevereiro do ano passado -- justificada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia -- foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e a imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.

A guerra causou até agora a fuga de mais de 14,7 milhões de pessoas -- 6,5 milhões de deslocados internos e mais de 8,2 milhões para países europeus -, de acordo com os mais recentes dados das Nações Unidas.

Leia Também: Pelo menos 90 detidos na Rússia por apoio ao opositor Alexei Navalny

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