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Moscovo diz ter repelido novo ataque na região fronteiriça de Belgorod

A região russa de Belgorod, alvo de intensos bombardeamentos ucranianos esta semana, voltou a ser atacada hoje e o exército russo disse que a sua artilharia repeliu combatentes ucranianos que tentavam entrar naquela área.

Moscovo diz ter repelido novo ataque na região fronteiriça de Belgorod
Notícias ao Minuto

18:43 - 04/06/23 por Lusa

Mundo Belgorod

"Unidades que cobrem a fronteira no distrito militar ocidental e o serviço de fronteira do Serviço Federal de Segurança descobriram uma tentativa, por parte de um grupo de sabotagem de terroristas ucranianos, de atravessar o rio perto da localidade de Novaya Tavoljanka", disseram os militares russos num comunicado.

"O inimigo foi atingido pela artilharia", disse Moscovo, e acabou por "dispersar e recuar".

Os combates perto da fronteira ucraniana foram confirmados por Viatcheslav Gladkov, governador da região russa de Belgorod, alvo nos últimos dias de bombardeamentos ucranianos, que escreveu na plataforma Telegram que estavam a decorrer "combates" na aldeia de Novaya Tavoljanka.

Viatcheslav Gladkov descreveu os atacantes como combatentes russos envolvidos ao lado das forças ucranianas e afirmou que fizeram prisioneiros e se dispuseram a fazer uma troca de detidos.

Esta nova incursão de forças pró-ucranianas em território russo ocorre depois de grandes ataques aéreos atingirem o centro da Ucrânia, um matando uma menina de 2 anos no sábado à noite e ferindo 22 pessoas em Dnipro, o outro atingindo um aeródromo no domingo, de acordo com as autoridades ucranianas.

O exército russo afirmou ter realizado ataques contra aeródromos militares ucranianos na noite de sábado para domingo, garantindo que tinha atingido centros de comando e equipamento.

Por sua vez, o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, acusou os russos de "atacarem a cidade" de Dnipro na noite de sábado e disse que havia vítimas presas nos escombros de dois prédios de apartamentos.

As autoridades ucranianas também anunciaram que um aeródromo foi atingido por um ataque russo perto da cidade central de Kropyvnytskyi.

Os ataques aéreos russos sobre a Ucrânia intensificaram-se nas últimas semanas, assim como as incursões ucranianas na Rússia.

Há meses que Kiev afirma estar a preparar-se para uma grande ofensiva contra as forças de ocupação de Moscovo, numa tentativa de reconquistar territórios perdidos desde a invasão russa, que começou em fevereiro de 2022.

A ofensiva militar russa no território ucraniano, lançada em 24 de fevereiro do ano passado - justificada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia - foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e a imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.

A guerra causou até agora a fuga de mais de 14,7 milhões de pessoas -- 6,5 milhões de deslocados internos e mais de 8,2 milhões para países europeus -, de acordo com os mais recentes dados das Nações Unidas.

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