Meteorologia

  • 25 ABRIL 2024
Tempo
18º
MIN 13º MÁX 19º

Rússia "precisa de se concentrar no seu próprio estatuto pós-guerra"

O conselheiro de Zelensky considerou que o novo estatuto da Rússia deveria passar por um "desarmamento em grande escala" e "mudanças na política externa". 

Rússia "precisa de se concentrar no seu próprio estatuto pós-guerra"
Notícias ao Minuto

20:58 - 02/06/23 por Notícias ao Minuto

Mundo Guerra na Ucrânia

O conselheiro presidencial ucraniano Mykhailo Podolyak afirmou, esta sexta-feira, que a Rússia "precisa de se concentrar no seu próprio estatuto-pós guerra", que considerou passar por um "desarmamento em grande escala" e "mudanças na política externa". 

"A soberania da Ucrânia é incondicional. E só a Ucrânia determina em que organização, como e porquê entra", começou por referir o conselheiro do presidente Volodymyr Zelensky, na rede social Twitter, acrescentando que a adesão à aliança transatlântica NATO "é o futuro obrigatório e imediato" do país.

Já no caso da Rússia, Podolyak salientou a necessidade de se "concentrar no seu próprio estatuto pós-guerra, o que exigiria um desarmamento em grande escala, a saída de blocos fictícios e Estados aliados, mudanças na política externa, etc"

Neste sentido, o conselheiro instou o Kremlin a "selecionar hoje pessoas com uma capacidade desenvolvida de 'lógica'" e "capazes de compreender o mundo real para os cargos de 'porta-voz'".

As declarações de Podolyak surgem numa altura em que se discute a adesão da Ucrânia à NATO, questão que será debatida na cimeira da organização, em julho, na Lituânia.

Ainda esta sexta-feira, o presidente ucraniano reconheceu que "juntar-se à NATO é a melhor garantia de segurança para a Ucrânia", mas, por agora, seria "impossível".

O conflito entre a Ucrânia e a Rússia começou com o objetivo, segundo Vladimir Putin, de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia. A operação foi condenada pela generalidade da comunidade internacional.

A ONU confirmou que mais de oito mil civis morreram e cerca de 15 mil ficaram feridos na guerra, sublinhando que os números reais serão muito superiores e só poderão ser conhecidos quando houver acesso a zonas cercadas ou sob intensos combates.

Leia Também: Contraofensiva ucraniana? "Isto não é um filme", lembra Zelensky

Recomendados para si

;
Campo obrigatório