Mãe não recorre a médico e filha de 2 anos morre após ferir-se na cabeça
A norte-americana Shaniqua Leonard declarou-se culpada de homicídio involuntário e de perigo imprudente em relação à morte da sua filha, tendo sido condenada a até quatro anos de prisão.

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Mundo EUA
Uma mulher do estado norte-americano do Massachusetts declarou-se culpada de homicídio involuntário e de perigo imprudente em relação à morte da sua filha de 2 anos, em 2019.
Segundo o Ministério Público, citado pela Associated Press, Shaniqua Leonard foi condenada, na quarta-feira, a até quatro anos de prisão.
A mulher não foi acusada de causar os ferimentos da criança, mas os promotores disseram que não procurou atendimento médico para a filha, que tinha um ferimento na cabeça, em tempo útil.
O advogado de Leonard disse, anteriormente, que não havia provas de que a sua cliente tivesse provocado os ferimentos da menina e afirmou que a mulher não procurou ajuda médica mais cedo porque tinha outros seis filhos para cuidar.
Após a audiência de quarta-feira, o advogado já disse que a sua cliente tinha procurado ajuda junto do Departamento de Crianças e Famílias do estado. "Ela pediu ajuda ao DCF muitas e muitas vezes para cuidar da sua filha e não recebeu a assistência de que precisava", frisou.
O procurador distrital de Plymouth, Timothy Cruz, assinalou, após a condenação, que "no fim de contas, o que estava em causa era a conduta de Shaniqua Leonard, e a sua conduta levou à morte daquela pobre menina".
O caso remonta a 28 de dezembro de 2019, quando os serviços de emergência foram chamados a uma casa e encontraram Lyric Farrell, de 2 anos, sem reagir. A menina foi levada de avião para o Hospital Pediátrico de Boston em estado crítico, e morreu alguns dias depois.
Uma autópsia determinou que Lyric morreu devido a complicações de um ferimento na cabeça.
A mãe contou às autoridades que a menina se tinha magoado sozinha, batendo com a cabeça no chão. No entanto, os neurologistas e outros peritos médicos disseram que os ferimentos eram demasiado graves para que fosse esse o caso. Um médico disse até que os ferimentos eram consistentes com um violento acidente de viação.
Para além da sua pena de prisão, Leonard foi condenada a cinco anos de liberdade condicional e terá de fazer uma avaliação da sua saúde mental e frequentar aulas de educação parental.
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