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Morreu israelita que esteve em coma durante 22 anos após ataque

Uma mulher israelita morreu na quarta-feira após ficar 22 anos em coma devido a ferimentos graves causados durante um ataque suicida num restaurante em 2001, em Jerusalém, anunciou hoje uma fonte hospitalar de Israel.

Morreu israelita que esteve em coma durante 22 anos após ataque
Notícias ao Minuto

15:26 - 01/06/23 por Lusa

Mundo Terrorismo

A sua morte eleva para 16 o número de mortos do atentado suicida em Jerusalém, cometido a 9 de agosto de 2001 quando um terrorista palestiniano entrou numa pizaria em Jerusalém e se fez explodir.

Hana Nachenberg, que tinha 31 anos na época, estava a jantar no restaurante com a sua filha quando ocorreu a explosão. A filha da israelita, com apenas três anos, não ficou ferida no atentado, publicou hoje a imprensa israelita.

O ataque ocorreu num momento de violência crescente entre os israelitas e palestinianos, durante a segunda Intifada palestiniana -- uma revolta que começou em setembro de 2000 contra a ocupação israelita de territórios palestinianos.

As consequências do ataque, que deixou várias dezenas de feridos, ainda hoje são notícia em Israel.

A família de uma jovem israelo-norte-americana morta no ataque está a realizar uma campanha para pressionar a Jordânia, um país aliado do Governo norte-americano, a enviar para julgamento nos Estados Unidos uma mulher que ajudou o bombista suicida.

A jordana Ahlam Tamimi foi condenada a 16 penas de prisão perpétua em Israel por ter escolhido o alvo do ataque e ter conduzido o bombista suicida até ao local.

Israel libertou-a durante uma troca de prisioneiros com o grupo extremista Hamas, em 2011. Ahlam Tamimi foi enviada para a Jordânia, onde vive livremente e é um rosto presente nos meios de comunicação.

Os Estados Unidos acusaram a jordana de conspirar com o objetivo de utilizar uma arma de destruição massiva contra norte-americanos. O seu nome foi adicionado à lista dos terroristas mais procurados do Escritório Federal de Investigação dos EUA (FBI).

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