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Trump terá admitido que levou documento do Pentágono sobre ataque ao Irão

Confissão aconteceu em julho de 2021 durante uma reunião no seu clube de golfe. A gravação terá agora chegado às mãos dos procuradores norte-americanos, segundo avança a CNN Internacional.

Trump terá admitido que levou documento do Pentágono sobre ataque ao Irão
Notícias ao Minuto

23:20 - 31/05/23 por Notícias ao Minuto com Lusa

Mundo EUA

Os procuradores norte-americanos que estão a investigar o ex-presidente Donald Trump por ter levado documentos classificados da Casa Branca receberam uma gravação, onde o republicano admite que guardou um documento do Pentágono sobre um possível ataque dos Estados Unidos ao Irão, revela a CNN Internacional.

Segundo a estação norte-americana, o áudio foi gravado no clube de golfe de Trump em Bedminster, Nova Jérsia, em julho de 2021, cerca de um mês antes de o FBI ter realizado buscas na mansão de Trump em Mar-a-Lago, no estado da Florida, e contraria a defesa de que desclassificou todos os documentos que levou da Casa Branca em janeiro de 2021, quando deixou de ser presidente dos EUA.

A CNN não teve acesso direto à gravação, mas cita duas fontes que a ouviram. O ex-presidente admitiu que não desclassificou todos os documentos e afirmou estar ciente de que estava na posse de documentos secretos do Pentágono sobre um possível ataque ao Irão.

Trump insinua também que gostaria de partilhar essa informação, mas que está ciente das limitações para desclassificar aqueles dados não sendo presidente.

Segundo as fontes, as declarações sobre os documentos do Irão duraram cerca de dois minutos.

A gravação foi feita durante uma reunião em julho de 2021, na qual estavam presentes duas pessoas que estavam a trabalhar na autobiografia do ex-chefe de gabinete de Trump, Mark Meadows, além de vários assessores do ex-presidente norte-americano. Meadows, contudo, não esteve presente.

O procurador especial Jack Smith, nomeado pelo Departamento de Justiça para investigar o caso dos documentos classificados encontrados em Mar-a-Lago, está a conduzir as investigações sobre essa reunião.

Sublinhe-se que o Departamento de Justiça norte-americano está a investigar o tratamento de milhares de documentos oficiais, incluindo cerca de 300 classificados retirados da Casa Branca no final do mandato de Trump, em janeiro de 2021, e encontrados por agentes do FBI em agosto do mesmo ano durante uma busca à sua mansão em Mar-a-Lago.

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