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Itália nega escutas a jornalistas e políticos após acusações de Renzi

O governo italiano negou hoje ter autorizado escutas a conversas de políticos ou jornalistas, depois de o ex-primeiro-ministro Matteo Renzi (2014-2016) afirmar ter pistas sobre essas práticas em entrevista ao jornal La Repubblica.

Itália nega escutas a jornalistas e políticos após acusações de Renzi
Notícias ao Minuto

20:20 - 31/05/23 por Lusa

Mundo Itália

"Desde a posse deste Governo, nunca autorizei, como Autoridade Delegada para a Segurança da República, qualquer tipo de escuta telefónica de políticos ou jornalistas", disse o subsecretário do Conselho de Ministros italiano, Alfredo Mantovano, em comunicado.

O subsecretário do executivo liderado por Giorga Meloni classificou as acusações de Matteo Renzi de "muito sérias" e afirmou ter contactado o comité de inteligência do parlamento italiano para fornecer "qualquer informação" que os seus membros considerarem apropriado.

A declaração veio em resposta a uma entrevista na qual Matteo Renzi, líder do centrista Italia Viva, manifestou preocupação com supostas escutas telefónicas realizadas no ambiente de Meloni, com um mecanismo planeado para combater o crime organizado.

Essas acusações foram posteriormente replicadas pelo presidente da Federação Nacional da Imprensa Italiana, Vittorio di Trapani, que pediu "explicações urgentes".

Matteo Renzi lançou esta denúncia com base no livro "I potenti al tempo di Giorgia", publicado pelos jornalistas Paolo Madron e Luigi Bisignami.

"O que Bisignani escreve é muito claro. E é fruto do que vem sendo dito há meses em certos círculos: que há jornalistas ou políticos intercetados sem as garantias constitucionais de uma investigação, mas sim pelos serviços secretos", afirmou.

O político refere-se a uma disposição do Código italiano que permite a realização de determinadas escutas preventivas a pessoas que ponham em perigo a segurança do país apenas com autorização do Ministério Público, sem necessidade de investigação judicial.

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