Uma criança, de 11 anos, morreu na sequência de um alegado desafio viral, após consumir substâncias estupefacientes na escola Império del Tahuantinsuyo, na região de Independencia, no Peru.
A menina esteve dois dias internada na unidade de cuidados intensivos do Hospital Cayetano Heredia a lutar pela vida, tendo sido declarada a sua morte cerebral.
De acordo com o advogado da família, citado pelo jornal El Comercio, a morte da menor ocorreu pelas 4 horas da madrugada (hora local) desta quarta-feira.
Segundo Mario Arribas, em declarações à TVPerú Noticias, a menor terá ingerido uma substância semelhante a diazepam [um medicamento ansiolítico que é sedativo e calmante] antes de perder a vida.
O mesmo canal de televisão dá conta que não é a primeira vez que acontecem casos do género na instituição escolar, que se tenta desresponsabilizar do sucedido.
"Estamos perante um homicídio culposo por inobservância da regra da profissão e do trabalho", acusou o advogado, esclarecendo que a escola quer "apagar os vestígios do crime e os seus efeitos", uma vez que "a diretora disse que não havia câmaras e depois já havia imagens parciais".
A autópsia ao corpo vai agora determinar com total certeza a substância que causou a morte da menor.
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