Democratas e Republicanos aumentam pressão para aprovar lei da dívida

Democratas e Republicanos norte-americanos apelaram hoje aos apoios necessários para aprovar um projeto de lei que aumenta o teto da dívida dos Estados Unidos, antes do início do debate desta tarde na Câmara dos Deputados.

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Lusa
31/05/2023 19:17 ‧ 31/05/2023 por Lusa

Mundo

Estados Unidos

"Unidade é diferente de unanimidade", frisou o líder da minoria progressista na Câmara dos Deputados, Hakeem Jeffries, em conferência de imprensa, destacando que o presidente Joe Biden e a equipa de negociação "fizeram o melhor que podiam" na hora de ultimar o acordo firmado este fim de semana.

O pacto entre a Casa Branca e os conservadores para aumentar o teto da dívida superou, na terça-feira, o primeiro obstáculo legislativo depois de ser autorizado o debate na Câmara a partir de hoje.

"Apoiarei esta legislação sem questionar, sem reservas ou medo, não porque seja perfeita, mas porque não podemos deixar que a perfeição seja inimiga do bom", acrescentou Hakeem Jeffries, que defende que o projeto de lei evita o não pagamento da dívida que seria "devastador" para a economia e prejudicaria milhões de norte-americanos.

"A questão é se os republicanos decidirão juntar-se a nós e fazer a coisa certa. O fato de ainda não sabermos se há os votos necessários (...) é um reflexo do extremismo que tem apoderado do Partido Republicano", criticou.

A ala mais progressista do campo democrata não escondeu a sua relutância em relação aos cortes propostos, mas a liderança do partido destaca que o importante é evitar a primeira suspensão de pagamentos da história do país, em 05 de junho, data em que o Departamento do Tesouro calcula que as reservas vão estar esgotadas.

Os republicanos também intensificaram esforços hoje para que a lei vá adiante e, em declarações à imprensa, insistiram na importância de aprová-la, tendo a "número três" na Câmara dos Deputados, Elise Stefanik, afirmado que "a realidade é que esta é a maior queda do défice" da história.

"Esta é a primeira vez, em mais de uma década, que ano após ano os gastos estão a cair. Isso é uma vitória e esperamos que tenha um forte apoio", enfatizou.

O debate na Câmara dos Deputados está previsto para começar às 14:00 locais, mas o projeto pode não ser votado hoje.

Mas se o plano for aprovado na Câmara Baixa, controlada pelos republicanos, segue para o Senado - dominado pelos democratas - para aprovação antes de terminar no Salão Oval para a assinatura do presidente Joe Biden.

Leia Também: Mulher que acusou Joe Biden de abuso sexual quer obter cidadania russa

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