Zelensky pede a Cabo Verde para se juntar à "Fórmula da Paz"
O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, agradeceu hoje o apoio de Cabo Verde à soberania e integridade territorial do país após a invasão da Rússia e pediu ao país africano para se juntar à implementação da "Fórmula da Paz".
© BRENDAN SMIALOWSKI/AFP via Getty Images
Mundo Guerra na Ucrânia
"Continuamos o nosso trabalho sistémico com a #GlobalSouth [Sul Global]. Tive a primeira chamada telefónica da história das relações diplomáticas com o Presidente de Cabo Verde, José Maria Neves", escreveu o chefe de Estado ucraniano nas suas páginas oficiais nas redes sociais.
Na mensagem, Zelensky disse ainda que agradeceu ao seu homólogo pela posição de liderança de Cabo Verde no grupo dos Pequenos Estados Insulares em Desenvolvimento (SIDS, sigla inglesa) em apoio à soberania e integridade territorial da Ucrânia.
"Falei sobre a 'Fórmula da Paz' Ucraniana e ofereci a Cabo Verde para se juntar à sua implementação. Discutimos o tema da segurança alimentar global, em particular a iniciativa humanitária", terminou.
We continue our systemic work with #GlobalSouth. I had the first phone call in the history of diplomatic relations with President of Cape Verde José Maria Neves @PresidenciaCV. I thanked him for his leadership position in the SIDS group in support of Ukraine's sovereignty and…
— Володимир Зеленський (@ZelenskyyUa) May 30, 2023
A ofensiva militar russa no território ucraniano, lançada a 24 de fevereiro do ano passado, mergulhou a Europa naquela que é considerada a crise de segurança mais grave desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
Tanto o Presidente da República, José Maria Neves, como o primeiro-ministro cabo-verdiano, Ulisses Correia e Silva, condenaram a invasão e pediram diálogo, e o país foi um dos 141 que em março de 2022 votou a favor de uma resolução das Nações Unidas a repudiar a ofensiva militar.
Em abril do mesmo ano, Cabo Verde foi um dos países que se abstiveram na votação de uma resolução na Assembleia-Geral das Nações Unidas para suspender a Rússia do Conselho de Direitos Humanos devido a alegados crimes de guerra e crimes contra a humanidade na Ucrânia.
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