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UE com dezenas de observadores para monitorizar eleições da Guatemala

A União Europeia (UE) terá dezenas de observadores em todas as regiões da Guatemala para monitorizar as eleições gerais que decorrem em 25 de junho no país da América Central.

UE com dezenas de observadores para monitorizar eleições da Guatemala
Notícias ao Minuto

07:01 - 27/05/23 por Lusa

Mundo Guatemala

O deputado do Parlamento Europeu Jordi Cañas, que chefia a Missão de Observação Eleitoral (MOE) da UE, assegurou esta sexta-feira, em conferência de imprensa, que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) da Guatemala lançou um convite à UE para realizar uma "análise abrangente e de longo prazo ao processo eleitoral".

"A MOE é regida pelos princípios de independência, imparcialidade e não-ingerência", frisou Cañas durante a sua visita à Cidade da Guatemala.

Os 40 observadores que chegaram à Guatemala esta semana ficarão no país centro-americano até agosto, quando será realizada a possível segunda volta das eleições.

Em 27 de junho, dois dias depois das eleições gerais, a MOE vai emitir uma "análise preliminar" com as conclusões sobre a observação de todas as fases do ato eleitoral.

Cañas garantiu que a MOE "não emitirá pareceres" até que o processo seja concluído e o relatório final seja apresentado dois meses após o dia das eleições, 25 de junho.

Esta semana, a missão da UE manteve reuniões com os magistrados guatemaltecos do STE, durante a sua primeira visita ao país.

Além disso, conversaram com representantes da sociedade civil, analistas e cientistas políticos, cujas perceções serão utilizadas para as análises realizadas pela missão.

No domingo, a UE expressou sua "preocupação" com a exclusão dos candidatos presidenciais na Guatemala um mês antes das eleições e pediu às autoridades do país para não "obstruírem" o processo.

"A UE reitera o seu apelo às autoridades da Guatemala para garantir que os registos de candidaturas não sejam obstruídos e que quaisquer disputas que surjam sejam resolvidas rapidamente, com total transparência, imparcialidade e em conformidade com a Constituição", referia, em comunicado, o Serviço Europeu de Ação Externa.

O serviço liderado pelo espanhol Josep Borrell, afirmou que o objetivo é "oferecer aos cidadãos uma verdadeira liberdade de escolha no dia das eleições e garantir o direito a apresentar-se como candidato".

O comunicado da UE surgiu um dia depois de o empresário da Guatemala Carlos Pineda, que lidera as sondagens para as eleições presidenciais, ter apresentado um recurso perante o mais alto tribunal para revogar a suspensão da sua candidatura.

Pineda terá sido alegadamente suspenso de participar nas eleições por uma decisão judicial, segundo a qual o seu partido, Prosperidad Ciudadana, havia incorrido em diversas irregularidades quando realizou a assembleia onde se proclamou a todos os candidatos da dita formação.

Em fevereiro, o TSE rejeitou um recurso judicial da líder indígena Thelma Cabrera para reverter a rejeição da sua candidatura às eleições presidenciais.

As eleições gerais na Guatemala serão realizadas em 25 de junho para definir o novo presidente, vice-presidente, 160 deputados ao Congresso, 20 ao Parlamento Centro-Americano (Parlacen) e 340 alcaides municipais para o período 2024-2028.

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