Um jovem de 23 anos, que violou, matou e incendiou uma mulher quando esta ainda estava viva, viu a sua sentença de prisão ser reduzida pela sua ‘tenra idade’ e por se ter declarado como culpado. Rhys Bennett foi, esta quarta-feira, condenado a prisão perpétua com um mínimo de 24 anos de prisão, tendo também sido colocado na lista de criminosos sexuais por tempo indeterminado, em Aberdeen, na Escócia.
Bennett seguiu Jill Barclay, de 47 anos, desde um bar na área de Dyce, quando esta se dirigia para casa, em setembro do ano passado. Segundo a Sky News, o jovem pisou repetidamente a cabeça e o corpo da mulher, apertou-lhe o pescoço, arrastou-a pelo chão e bateu com a sua cabeça num cano, antes de a violar e incendiar, quando ainda estava viva. Terá também tentado queimar as roupas que vestia para fugir à justiça, de acordo com a BBC.
A vítima, que foi descrita como “uma parceira de vida, uma mãe e uma filha muito amada”, foi encontrada morta pelas 3h30 da madrugada do dia 17 de setembro.
Durante a sentença, o juiz Lord Arthurson considerou que o ataque envolveu “violência extrema, sustentada e, francamente, selvagem”, descrevendo as ações do homem como “inimaginavelmente perversas e medievais”.
O juiz ressalvou que, não fossem as diretrizes de sentença para menores de 25 anos e a confissão de culpa, Bennett enfrentaria pelo menos 29 anos de prisão.
“Roubou-lhe o futuro e as esperanças e sonhos da sua família. As suas vidas nunca mais serão as mesmas”, disse.
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