"Estamos à frente, em termos de regulamentação, dos norte-americanos, dos chineses ou de qualquer outra potência do mundo", declarou Macron na apresentação da sua estratégia para acelerar a reindustrialização de França.
"Agora, temos de aplicá-la. Não devemos fazer novas alterações às regras, porque perderemos todos os atores", defendeu o chefe de Estado francês, acrescentando que, caso contrário, "o risco" é a UE ter "a maior oferta em termos de regulamentação e a menor oferta em termos de financiamento".
O eurodeputado ecologista David Cormand ironizou na rede social Twitter: "O defensor da Terra está de volta".
"Os franceses pedem uma pausa na aplicação da revisão da lei das pensões... Macron propõe-lhes uma pausa na ecologia", insurgiu-se também a líder do partido francês Europa Ecologia -- Os Verdes (EELV), Marine Tondelier.
O Eliseu insistiu, contudo, que Macron não tinha pedido nem uma suspensão, nem uma moratória, e muito menos uma revogação "das normas atualmente em discussão".
"O Presidente não fala de suspensão, mas de aplicar as decisões já tomadas antes de fazer novas alterações", precisou a mesma fonte.
"As decisões já tomadas constituem o que há de mais ambicioso no mundo até agora", vincou, acrescentando que o Presidente francês "afirmou que é sobretudo necessário que tais normas sejam aplicadas de forma homogénea na Europa".
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