Ópera de Sydney não homenageou Carlos III... e gerou polémica
A famosa casa de Ópera australiana recusou-se a iluminar as suas 'velas' em homenagem à coroação do novo rei britânico.
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Mundo Monarquia
As 'velas' que formam a icónica fachada da Ópera de Sydney têm servido, ao longo dos anos, para homenagear diferentes figuras e momentos, tal como a rainha Isabel II, aquando da sua morte, em setembro de 2022.
A coroação do novo rei britânico, no entanto, não mereceu uma homenagem da mítica casa australiana, o que gerou fortes polémicas no país.
Argumentando que o gesto teria um custo entre 80 mil e 100 mil dólares (entre cerca de 73 mil e 91 mil euros), o 'premier' do estado de Nova Gales do Sul tomou a decisão de não levar avante a proposta de homenagear o rei com a iluminação da fachada, considerando que o fardo financeiro sobre os contribuintes teria sido significativo.
Mais, Chris Minns alegou que a fachada do edifício foi iluminada demasiadas vezes no passado. "Estava iluminada para tudo, desde ocasiões solenes até… uma equipa de futebol. É claro que respeito o novo rei, mas estou atento a onde e quando gastamos o dinheiro dos contribuintes", disse à estação de rádio 2GB de Sydney, na segunda-feira.
Segundo o jornal britânico The Guardian, as 'velas' - assim chamadas as estruturas que formam a fachada da casa, que assemelham velas de um barco - foram iluminadas em 23 ocasiões em 2012, aumentando para mais de 70 ocasiões no ano passado.
"Se o 'premier' tivesse contactado a Liga Monarquista Australiana, os nossos membros teriam prontamente contribuído para o financiamento para este propósito nesta importante ocasião”, disseram os defensores da monarquia na Austrália, em comunicado.
Por sua vez, a própria Ópera de Sydney argumentou que "como um lugar que pertence a todos os australianos", leva a sério a sua "responsabilidade de proteger o significado do património cultural do edifício listado como Património Mundial, ao mesmo tempo que atende às expectativas artísticas e da comunidade".
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