"Saúdo a restauração da calma em Gaza e Israel após quase 12 horas de hostilidades. Agradeço aos nossos parceiros locais e regionais pelo seu compromisso. Se os nossos esforços tivessem falhado, correríamos o risco de estar no meio de outra escalada mortal", disse o enviado das Nações Unidas, Tor Wennesland, numa mensagem publicada na rede social Twitter.
"Continuarei a colaborar ativamente com todas as partes envolvidas, incluindo a Autoridade Nacional Palestiniana (ANP), para prevenir mortes e reverter as tendências negativas no terreno", acrescentou.
A mensagem surgiu pouco depois de fontes palestinianas confirmarem um cessar-fogo mediado pelo Egito, Qatar e pelas Nações Unidas.
Segundo a agência espanhola EFE, um porta-voz do exército israelita negou que o cessar-fogo tenha sido alcançado, mas não foi registado mais nenhum ataque desde a madrugada de hoje.
As hostilidades começaram na manhã de terça-feira, depois da morte de um membro da Jihad Islâmica após mais de 80 dias de greve de fome em protesto contra a sua detenção numa prisão israelita.
A violência estendeu-se até à madrugada de hoje e incluiu o lançamento de 104 projéteis desde a Faixa de Gaza contra Israel, bem como vários bombardeamentos israelitas em retaliação.
Um homem de 58 anos morreu hoje de manhã na sequência dos confrontos, confirmou o Ministério da Saúde do enclave (território controlado pelo movimento islâmico Hamas desde 2007), acrescentando que outros cinco palestinianos ficaram feridos.
Do lado israelita, três trabalhadores chineses ficaram feridos na terça-feira depois de um projétil ter atingido um estaleiro de construção na cidade de Sderot, na fronteira com Gaza.
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