"Nós todos embarcámos no processo democrático e temos de estar disponíveis para poder escolher", afirmou Nyusi, num apelo ao recenseamento.
O chefe de Estado falava momentos depois de se recensear no posto da Escola Secundária Josina Machel, no centro da capital moçambicana.
No total, segundo o Secretariado Técnico de Administração Eleitoral (STAE), espera-se o registo de quase 10 milhões de eleitores em 65 distritos.
Há 4.292 postos de recenseamento e 3.192 brigadas distribuídas por todo o país, exceto nalguns locais afetados por conflitos armados em Cabo Delgado.
O presidente da Renamo apelou igualmente para uma adesão massiva depois de se recensear no posto da mesma escola.
"Todo aquele que tem a idade necessária, que se faça aos postos de recenseamento", declarou Ossufo Momade.
O líder do principal partido de oposição pediu ainda vigilância, alertando para eventuais tentativas de manipulação do processo.
"Nós temos informação que alguns cidadãos são coagidos a votar mais de uma vez. O apelo que deixo é que todos nós tenhamos consciência e responsabilidade. Cada cidadão tem direito a um único cartão", declarou.
As eleições autárquicas de 11 de outubro serão as sextas no país, desde 1999.
O escrutínio está orçado em cerca de 14,8 mil milhões de meticais (204,7 milhões de euros) e marca o início de um ciclo eleitoral que vai culminar com as eleições gerais em 2024.
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