A corrida de cavalos Grand National de 2023, um dos pontos altos do ano para os amantes deste desporto no Reino Unido, acabou em horror no passado sábado, quando uma mulher foi atingida por dois animais que a abalroaram, deixando-a "traumatizada".
O incidente deu-se quando um grupo de ativistas dos direitos dos animais tentava invadir a corrida, o que levou a organização a bloquear as saídas do hipódromo.
As ações do grupo causaram comoção e caos dentro do espaço de corridas, levando Jo Nagra a decidir abandonar o mesmo com receio que a situação pudesse escalar. Foi, no entanto, tarde de mais.
Os cavalos 'Recite a Day' e 'Galvin' soltaram-se dos seus jóqueis e abalroaram a alta velocidade a mulher de 44 anos, que ficou inconsciente e com graves ferimentos, enquanto esperava junto a uma vedação que abrissem os portões para poder sair.
"Teríamos conseguido chegar ao nosso carro antes do início da corrida se eles não estivessem lá. Não era seguro. Estávamos a voltar para o nosso veículo no estacionamento do Steeplechase, mas não fomos autorizados a sair", contou Nagra ao The Sun.
A mulher deixou de sentir o pé direito e ficou obrigada a usar muletas para se deslocar, esperando agora resultados de exames para descobrir se ficou com danos permanentes.
Os ativistas subiram as cercas do hipódromo de Aintree e, pelo menos dois deles, usaram um autocolante e fixadores para se prenderem a um dos saltos do percurso, disse o grupo ambientalista Animal Rising.
A ação causou um atraso de 12 minutos no início da corrida, na qual um dos cavalos morreu, depois de cair na primeira cerca. Mais dois animais morreram durante os três dias do festival, cujo evento principal é a corrida de sábado, o que incentivou as críticas dos ativistas.
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